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Briatore é internado com Covid; dirigente esteve com Silvio Berlusconi

Ex-chefe de Benetton e Renault na F1 também postou foto com o técnico de futebol sérvio Sinisa Mihajlovic, do Bologna

Flavio Briatore

Flavio Briatore

Andrew Hone / Motorsport Images

Um dos dirigentes mais polêmicos da história recente da Fórmula 1, o italiano Flavio Briatore, ex-chefe de equipe de Benetton e Renault, foi hospitalizado nesta terça-feira após testar positivo para o novo coronavírus.

O controverso empresário de 70 anos foi internado em Milão, na Itália. Segundo fontes próximas ao executivo, Briatore está no hospital San Raffaele, em uma unidade de terapia não intensiva.

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Embora não tenha havido nenhuma declaração oficial sobre o estado de saúde de Briatore, a conceituada revista L'Espresso afirma que a condição é grave, apesar de o dirigente não estar em cuidados intensivos.

A hospitalização de Briatore acontece no dia em que 52 funcionários do hotel Billionaire, administrado pelo italiano, testaram positivo para a Covid-19. O resort fica em Porto Cervo, na Sardenha.

A informação é do jornal L'Unione Sarda. O estabelecimento está fechado desde o dia 17 de julho e os primeiros casos da doença entre os trabalhadores do hotel foram registrados na sexta-feira (21).

Na semana anterior, Briatore causou polêmica ao criticar o prefeito da cidade de Arzachena, Roberto Ragnedda, por medidas contra a Covid-19: "Meu coração chora ao ver uma economia massacrada por pessoas que nunca fizeram nada em suas vidas."

Famoso por comandar Michael Schumacher e Fernando Alonso aos seus bicampeonatos mundiais consecutivos na F1, Briatore publicou, nas últimas semanas, foto ao lado do técnico do Bologna, o sérvio Sinisa Mihajlovic, que contraiu a doença. Veja:

 

Alguns dias antes, Briatore também publicou um vídeo ao lado do ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, que se notabilizou no mundo do esporte por ter sido dono do Milan entre 1986 e 2017, no período mais glorioso do clube de futebol de Milão. Veja:

 

Briatore deixou a F1 de forma polêmica após ter participado de um esquema para beneficiar Alonso na Renault em 2008. O dirigente foi considerado culpado por ter ordenado que o brasileiro Nelsinho Piquet batesse para beneficiar o espanhol em Singapura.

O caso foi revelado pelo jornalista Reginaldo Leme e levou Briatore a ser banido do esporte. A decisão foi revista, mas o dirigente italiano jamais voltou à F1, embora siga envolvido nas carreiras de pilotos como o próprio Alonso, de quem é consultor e amigo pessoal.

O bicampeão mundial voltará à F1 pela própria Renault no ano que vem, mas não é a única lenda da categoria máxima do automobilismo mundial a ter participado de cenas controversas sob o comando de Briatore.

Schumacher também protagonizou grande polêmica em 1994, quando bateu no rival britânico Damon Hill, da Williams, para garantir seu primeiro título. O alemão ganharia seu bicampeonato com a Benetton de Briatore no ano seguinte, antes de seguir para a Ferrari.

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