F1: Alpine está encorajada com performance de novo motor Renault

Alan Permene, diretor esportivo da equipe, fez um balanço da primeira semana de testes em 2022

Esteban Ocon, Alpine A522

Esteban Ocon, Alpine A522

Mark Sutton / Motorsport Images

Após congelar o motor por três anos, a Renault entregou à Alpine uma unidade totalmente repaginada para a temporada 2022 da Fórmula 1, tendo como principal novidade a adoção do turbo split, introduzido pela Mercedes em 2014. E a equipe francesa diz que está encorajada pelo novo motor, mesmo que ainda não o tenha utilizado em potência máxima.

Além de progressos na área de motor, a Alpine espera que o novo pacote traga benefícios em termos de aerodinâmica e centro de gravidade. No meio disso tudo, o objetivo máximo é evoluir, após três anos ocupando a quinta posição no Mundial de Construtores.

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E enquanto o veredito final sobre o potencial do novo motor contra Mercedes e Honda seguirá sendo um mistério até a classificação no Bahrein, as impressões iniciais dos testes em Barcelona foram bons.

Alan Permene, diretor esportivo da Alpine, disse que a equipe apenas começou a experimentar com os diferentes modos do motor, e o fato de que a unidade tenha cumprido todo o esperado sem dramas é um sinal positivo.

"Não o usamos em potência total", disse ao Motorsport.com. "Não acho que fizemos uma volta com o que é chamado "modo motor de combustão interna total", que é o de classificação e corrida. Chegamos próximos, mas não a isso".

Fernando Alonso, Alpine A522

Fernando Alonso, Alpine A522

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

"Honestamente, não falamos sobre o motor, e isso é ótimo. É muito diferente. É algo completamente diferente do que o pessoal em Viry [sede de motores da Renault] vinha produzindo. É mais complexo, parece bem melhor. E ele entrou no carro e pudemos seguir sem problemas, o que é ótimo".

"Os pilotos tiveram os comentários normais sobre um pouco de dirigibilidade aqui, alguma coisa ali, mas eles estiveram no topo sempre, mexendo com ajustes e mapas".

A partir deste ano, a F1 passa a usar um combustível mais sustentável, com os motores passando a usar uma mistura com 10% de etanol, o que significa que comparar a potência com a versão de 2021 é muito difícil. Porém, Permene diz que o fato dos pilotos não terem levantado preocupações com o motor é encorajador.

"O motor não foi um ponto de discussão, o que é ótimo. Acho que é difícil para eles falarem de potência em comparação ao ano passado, por causa das diferenças de combustível. Mas certamente não reclamaram sobre isso, o que nos deixa felizes".

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