F1: Mercedes exalta dupla de pilotos e diz que vitória na corrida sprint colocou "política" de lado

Toto Wolff, chefe da equipe, falou sobre punição a Hamilton na classificação e trabalho dos comissários do GP de São Paulo

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG speaks to the media

Jerry Andre / Motorsport Images

Após confusão nos bastidores com a asa traseira de Lewis Hamilton, que fez o britânico largar da última colocação na corrida sprint por infração ao regulamento, a Mercedes conseguiu um bom 'reparo de danos' com a vitória de Valtteri Bottas e consequentemente a pole do GP de São Paulo de Fórmula 1. Com isso, o chefe da equipe Toto Wolff exaltou o desempenho de sua dupla e 'cutucou' a direção de prova da categoria.

Segundo ele, a prova foi boa para "esquecer da política" no paddock e a escuderia poderia ter consertado as irregularidades, como em situação semelhante da Red Bull no GP do México do último fim de semana de acordo com o dirigente.

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"Após a maior frustração com a F1, você vê esses incríveis 60 minutos com Valtteri totalmente no controle", disse Wolff após a corrida sprint. "Tínhamos um ótimo carro, boa estratégia e velocidade. Ele foi simplesmente brilhante. Quanto ao Lewis, acho que ele fez 16 ultrapassagens para terminar em quinto, não sei quantas outras houve na corrida. Isso certamente é ótimo para esquecer a política por um momento e apenas assistir a grandes corridas."

"Ontem o carro estava sendo testado e hoje, duas horas antes da corrida, recebemos a informação de que fomos desclassificados, e isso é triste de certa forma, porque há procedimentos na Fórmula 1, um certo modus operandi e um protocolo que você tem que seguir e nós tínhamos um carro que não violava os regulamentos do intervalo de 85 milímetros. Falhamos no teste sucessivo com a mais ínfima margem e apenas teríamos que consertá-lo."

Valtteri Bottas, Mercedes W12, Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B

Valtteri Bottas, Mercedes W12, Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Para Wolff, a situação que a equipe passou foi semelhante a uma da Red Bull, sua principal rival no mundial de construtores, no México, e as coisas poderiam ter sido gerenciadas de forma diferente.

"Vimos isso com a RBR no último fim de semana, tivemos muitas coisas de bargeboards, ou falhas que estavam sendo colocadas de volta porque a FIA tem nossos desenhos, eles têm as asas. Não fomos autorizados a olhar para a peça porque foi danificada durante a sessão de qualificação e nenhum destes argumentos contou."

"Para ser justo, os comissários fizeram seu trabalho. Falhamos nesse teste e seu argumento precisa ser respeitado e é por isso que também decidimos não apelar da decisão simplesmente por essas razões filosóficas. Se decidirem, você terá que seguir em frente, e vale para os dois lados", concluiu.

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