F1: Red Bull e Aston Martin se defendem de alegações sobre mascarar pressão dos pneus

Relatório da Pirelli eximiu a empresa de culpa e abriu questionamento sobre técnicas das equipes para mascarar a pressão dos pneus

Sebastian Vettel, Aston Martin AMR21, Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B

Sebastian Vettel, Aston Martin AMR21, Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B

Mark Sutton / Motorsport Images

Após a divulgação dos resultados da investigação conduzida pela Pirelli sobre as falhas nos pneus de Lance Stroll e Max Verstappen durante o GP do Azerbaijão de Fórmula 1, Red Bull e Aston Martin vieram a público afirmar que ambas as equipes seguem rigidamente todos os protocolos determinados pela empresa italiana sobre o uso dos compostos.

Na prova em Baku, Stroll foi o primeiro abandonar, na volta 29, quando um furo no seu pneu traseiro-esquerdo o levou a bater no muro na reta principal. Apenas 16 voltas depois, o líder do Mundial teve o mesmo destino.

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Na terça (15), a Pirelli emitiu um comunicado, deixando claro que as falhas não foram causadas por falha de produção, desgaste ou delaminação. Continuou revelando que as rupturas foram causadas por uma quebra circunferencial na parede lateral interna dos pneus, em vez de ser o resultado de um corte por detritos.

A declaração sugeriu que as rupturas na parede lateral foram provavelmente causadas pela "condição de funcionamento do pneu" - o que provavelmente está relacionado à pressão ou às temperaturas a que foram rodados.

O relatório ainda divulgou que novos processos seriam introduzidos para garantir que fossem cumpridos os requerimentos referente à pressão mínima dos pneus, o que abriu espaço para questionamentos se Red Bull e Aston Martin teriam colocado os carros na pista com pneus deliberadamente abaixo do mínimo, o que teria facilitado as condições para os incidentes.

Minutos após a divulgação do relatório da FIA, a Red Bull se pronunciou sobre o caso.

"Trabalhamos em proximidade com a Pirelli e a FIA durante a investigação sobre a falha do pneu de Max Verstappen na volta 47 do GP do Azerbaijão e confirmamos que não foram encontradas falhas no carro. Seguimos os parâmetros de pneus da Pirelli todo o tempo e continuaremos seguindo suas orientações".

Na manhã desta quarta (16), foi a vez da Aston Martin se pronunciar, divulgando um comunicado muito similar.

"Após o incidente com o pneu no carro de Lance Stroll na volta 29 do GP do Azerbaijão, trabalhamos com a FIA e a Pirelli durante a investigação. Podemos confirmar que nenhuma falha no carro levou ao problema com o pneu".

"A equipe sempre operou seus pneus dentro dos parâmetros descritos pela Pirelli e seguirá fazendo isso".

O fato de a Red Bull deixar claro que a pressão dos pneus em Baku estava "em todos os momentos" acima dos 20 psi prescritos pela Pirelli (após os treinos de sexta o mínimo foi aumentado de 19 para 20 psi) contraria as alegações de que as equipes usam métodos de pressão dos pneus para fazer com que eles pareçam compatíveis com a medição do início, apenas para diminuí-la deliberadamente na corrida.

Um dos métodos para se obter esse resultado seria pré-aquecer os pneus com as mantas de aquecimento a temperaturas mais altas pouco antes da medição de controle, porque isso acaba aumentando a pressão interna. Porém, a velocidade máxima, ela seria mais baixa do que o planejado, o que significa um risco maior, mas também mais aderência.

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