F1: Renault opta por focar em desempenho no lugar da confiabilidade em novo motor da Alpine para 2022

CEO da Alpine diz que prefere ter que reduzir performance do que recuperar déficit de rendimento

Fernando Alonso, Alpine A521

Mark Sutton / Motorsport Images

Após mais de dois anos usando a mesma construção, a Renault trará uma nova unidade de potência para a Fórmula 1 2022, tendo como mudança mais significativa a adoção do turbo split e compressor da Mercedes. E, para isso, a montadora francesa diz que está pronta para arriscar dores de cabeça com a confiabilidade, optando por aumentar os limites de desempenho.

Para a montadora, que está presente na F1 através da Alpine, uma das marcas do Grupo Renault, ficou claro que era necessário aumentar sua potência para lutar na frente do grid, objetivo que busca atingir nos próximos anos. Por isso, o CEO da Alpine, Laurent Rossi, diz que pediu à sua equipe de motores para não buscar apenas uma solução segura, sem focar apenas na confiabilidade.

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Em vez disso, ele pediu para que a equipe buscasse ganhos de performance, sentindo que é mais fácil resolver problemas de um motor rápido, mas frágil, ao invés de recuperar qualquer déficit em tempos de volta em meio ao congelamento das regras de motores da F1.

Falando com veículos selecionados de imprensa, incluindo o Motorsport.com, sobre o desenvolvimento do motor, Rossi disse: "Era confiabilidade ou performance, já que é difícil ter ambos. Então a pergunta era qual buscar".

"Durante o ano [no desenvolvimento] tivemos alguns momentos em que a confiabilidade não estava ali, mas essa é a nossa escolha, porque a única alavanca que temos à nossa disposição neste ano é confiabilidade".

"Então eu disse à equipe: forcem a barra que eu não ligo. Prefiro reduzir a performance do motor, mas saber que atingimos um pico de rendimento, do que ser confiável e nos sentirmos apenas confortáveis com um motor confiável, mas que não entrega performance".

"Vale destacar que essa foi a abordagem do passado. Então passamos a seguir a outra direção. E a boa notícia é que fizemos milhares de quilômetros com essa nova unidade nas últimas semanas".

Third place Fernando Alonso, Alpine celebrates with Laurent Rossi, Alpine CEO

Third place Fernando Alonso, Alpine celebrates with Laurent Rossi, Alpine CEO

Photo by: Alpine

Rossi confirmou que a Renault passou a usar o caminho do turbo split para 2022, com outras mudanças devendo trazer um benefício significativo ao pacote de Alpine.

"O motor foi inteiramente redesenhado. Quando eu digo que é novo, vai até o conceito. Primeiro, o turbo split, mas esse é apenas um dos elementos visíveis que o tornarão mais compacto, nos permitindo aproximá-lo do piloto, mudando o centro de gravidade do carro".

"Ele é mais leve e capaz de operar em uma gama bem maior de condições, temperaturas e pressão. Então isso muda o nosso jogo. E espero que nos ajude a reduzir a diferença para as equipes da frente".

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