F1: Russell não acredita em Mercedes competitiva em Jeddah e revela meta da corrida

Para britânico, conquistar o quinto lugar seria o máximo possível e é importante se manter seguro na pista para chegar à bandeirada

George Russell admite que só pode atingir no máximo o quinto lugar por "mérito" no GP da Arábia Saudita de Fórmula 1, após uma sessão de qualificação frustrante para Mercedes em Jeddah. O britânico e seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, tomaram diferentes direções de configuração antes do treino classificatório, e o primeiro pareceu ter tido a melhor escolha.

O heptacampeão sofreu com a traseira de seu carro e foi nocauteado logo no Q1, em 16º lugar. Já o antigo piloto da Williams chegou ao Q3 e conquistou o sexto lugar no grid. Como esperado, ele foi derrotado por Red Bull e Ferrari, mas também foi superado pela Alpine de Esteban Ocon.

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Questionado pelo Motorsport.com se estava aliviado com a posição final, especialmente porque foi apenas 10º no Q2, Russell deixou claro que ainda estava muito abaixo de onde ele e a Mercedes esperavam estar.

"Não realmente, para ser honesto", disse ele. "Não estamos aqui para lutar por P5 ou P6. Como equipe, foi um dia muito complicado. O carro está realmente no limite, e colocá-lo na janela certa é difícil. Lewis e eu seguimos caminhos de configuração diferentes. E claramente não deu certo, está bem claro nos dados."

"Então, como equipe, é uma pena. Do meu lado pessoal, acho que definitivamente ficaria satisfeito com o quinto lugar, a meio décimo de distância. Era possível, mas é exatamente onde estamos no momento."

"É complicado, porque colocamos todo o nosso esforço para resolver esse problema de porpoising. E isso não nos permite focar em outras coisas. Como piloto, não me permite focar tanto na pilotagem, no ajuste fino do equilíbrio, na afinação, porque é tudo sobre resolver esse problema. Há trabalho a fazer."

Questionado sobre a importância de terminar a corrida deste domingo, ele respondeu: "Precisamos apenas maximizar o resultado. Acho que o P5 será nosso melhor por mérito. Estamos muito longe das primeiras filas. Só temos que ter certeza de que estamos lá no final."

Russell enfatizou que aumentar a altura do carro para mitigar o porpoising continua sendo o principal problema que a equipe está perseguindo.

"Exatamente o mesmo que vimos desde o primeiro dia", comentou. "A única maneira de correr é levantar o carro para muito alto. E obviamente, com o efeito solo, perdemos todo o downforce.

"Sabemos que, se conseguirmos colocar o carro no chão, há uma grande parte do tempo de volta lá, mas não podemos conseguir isso no momento. Devemos repensar", concluiu.

F1 2022: Tudo sobre a classificação no tumultuado fim de semana em Jeddah | Q4

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