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F1 tem 17 casos de Covid em duas semanas e Grosjean detona hotel na Rússia

Corrida disputada em Sochi no último fim de semana foi a primeira com presença considerável de público, mas categoria nega correlação

Fans in a grandstand

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

A Fórmula 1 anunciou nesta sexta-feira que, entre 25 de setembro e 1º de outubro, realizou 1822 testes de Covid-19 e teve 10 casos positivos. Assim, a F1 chega a um total de 17 em duas semanas, já que havia confirmado sete infectados após 3256 testes entre 18 e 24 de setembro.

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Segundo a categoria, "esses casos e foram gerenciados de forma rápida e eficaz sem impactar o evento [do GP da Rússia]. A presença de espectadores não afetou essa situação, pois o público não foi autorizado a entrar na bolha da F1 conforme nosso protocolo em vigor."

 

"A FIA e a Fórmula 1 estão fornecendo essas informações agregadas para fins de integridade e transparência. Nenhum detalhe específico sobre equipes ou indivíduos será fornecido pela FIA ou Fórmula 1 e os resultados serão divulgados a cada 7 dias", completou a F1.

A confirmação do número de casos do novo coronavírus no circo da elite da esporte a motor mundial vem após o piloto Romain Grosjean, da Haas, criticar o hotel no qual ficou hospedado em Sochi, sede do GP da Rússia no último fim de semana.

"Eu provavelmente não deveria dizer isso e vou ser repreendido, mas é a primeira vez que não me senti seguro em um hotel. Na Rússia, usar máscara não é obrigatório - garçons usam, mas não cobrem o nariz."

"Há muitos fãs no hotel, então às vezes nos vemos dividindo um elevador com pessoas de fora da bolha da F1. Isso não é algo com que me sinta muito confortável. Não tenho medo de contrair o coronavírus pela minha saúde, mas não quero me infectar porque não poderia correr, não poderia fazer o meu trabalho. Não estou satisfeito com as medidas de segurança implementadas no hotel", afirmou o francês.

O GP da Rússia foi o primeiro da temporada 2020 a ter uma presença considerável de fãs, com o Autódromo de Sochi sendo aberto para cerca de 30.000 torcedores por dia, metade de sua capacidade normal.

A Rússia não impôs diretrizes rígidas sobre práticas como distanciamento social e uso de máscaras como outros países, o que pode ter exposto o staff da categoria ao novo coronavírus enquanto estava em hotéis. Até agora, a F1 completou cerca de 50.000 testes de Covid-19 desde o início de seus novos protocolos no final de junho, relatando 26 casos positivos nesse período.

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