F1 - Verstappen critica Pirelli após pneu furado em Baku: "Já sabemos o resultado dessa conversa"

Sem papas na língua, holandês debocha de ‘possível’ justificativa por furo; fabricante culpa os detritos da pista

Max Verstappen, Red Bull Racing retiring after a tyre faliure

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Com a vitória no colo, o fim de semana do GP do Azerbaijão de Fórmula 1 parecia perfeito para Max Verstappen. Após ultrapassagem em Lewis Hamilton, o holandês caminhava com tranquilidade para a vitória e, de quebra, ainda via a vantagem na liderança aumentar para o inglês. Porém, o piloto da Red Bull não contava com um problema no seu pneu traseiro esquerdo, que o levou a bater no muro da reta principal.

Verstappen foi o segundo piloto a sair da corrida por problemas com os pneus; o primeiro foi o canadense Lance Stroll, da Aston Martin. Após a corrida, o holandês conversou com os jornalistas e disse estar “irritado” com o que ocorreu, ainda insinuou já saber qual justificativa que a Pirelli daria sobre os estouros durante a corrida.

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“Eu não tinha sentido nada até o momento em que, de repente, fui para a direita, o pneu estourou para fora do aro e não é um bom de se ter, é um lugar muito perigoso para ter um pneu estourado nessa velocidade’’, iniciou Verstappen.

“Com certeza [haverá conversas com a Pirelli], mas já sabemos o resultado dessa conversa e isso é um pouco difícil de aceitar".

“Vai ser relacionado aos detritos. É assim. Tenho certeza que haverá conversas, a Pirelli não está feliz com o que aconteceu aqui hoje, mas isso não muda nada para a corrida e para o resultado”, conclui o holandês.

Ironicamente, Verstappen acertou na justificativa. A fabricante italiana de pneus culpou os detritos da pista pelos cortes nos pneus do holandês e de Stroll durante o GP deste domingo. O chefe da Pirelli na Fórmula 1, Mario Isola, descartou que o motivo dos estouros tenha sido desgaste excessivo.

“Eu acredito que tenha sido os detritos, porque eles não tiveram nenhum aviso de que havia algo estranho no carro, na suspensão, no pneu, no freio, nada dava sinal de falha. E foi uma falha repentina’’, iniciou Isola.

“É quase impossível projetar um pneu capaz de resistir a qualquer tipo de entulho, se for um detrito mesmo. Caso não tenha sido um detrito, devemos considerar nossas ações".

"Considerando que o traseiro esquerdo é o pneu que passa pelo maior esforço, o corte que encontramos no pneu de Lewis e mais, são indicações que nos levam a essa direção".

“Porém, eu entendo perfeitamente os pilotos, que bateram nessa velocidade, estarem preocupados, isso é óbvio. Estou preocupado também. Não queremos excluir nada porque, como Max disse, esse tipo de coisas não podem acontecer".

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