F1: Williams defende que não depende mais de pilotos pagantes

Jost Capito, CEO da equipe britânica, elogiou o trabalho da Dorilton Capital e defendeu que suas vagas estão entre as mais cobiçadas da F1

George Russell, Williams, and Nicholas Latifi, Williams

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Após a venda para a Dorilton Capital no ano passado, a Williams defende que sua situação financeira atual significa que a equipe não é mais dependente de pilotos pagantes para a próxima temporada da Fórmula 1.

Com a equipe enfrentando problemas financeiros nos últimos anos para manter as operações em meio ao crescimento vertiginoso de custos na F1, a Williams passou a depender de pilotos com bom aporte financeiro.

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A lista inclui nomes como Pastor Maldonado, Lance Stroll e Nicholas Latifi, com todos entregando resultados mistos. Porém, o aumento de investimentos da Dorilton, aliado ao teto orçamentário da F1 e a nova estrutura de renda comercial, deixaram a equipe em uma situação financeira muito melhor.

Isso significa que, enquanto a Williams pondera sua formação para 2022, ela não depende mais de correr atrás apenas de pilotos que tragam bons pacotes de patrocínio. Vale lembrar que os contratos de ambos os pilotos acabam neste ano. E apesar do interesse em ficar na F1, Latifi já teve seu nome ligado a uma possível mudança para a Indy.

Já George Russell é o favorito para ocupar uma das vagas na Mercedes em meio a uma disputa com Valtteri Bottas, mas a Williams já afirmou que, se possível, gostaria de manter o britânico.

Em meio à incertezas sobre o que a Williams fará, especulações recentes também ligaram o piloto da Mercedes na Fórmula E, Nyck de Vries, a uma das vagas, o que pode ser parte de um arranjo financeiro com a montadora alemã.

O CEO da Williams, Jost Capito, disse que a equipe está em uma situação privilegiada, podendo escolher quem quiser para 2022, em vez de se preocupar com o financeiro.

"Acho que nós, na Williams, estamos na posição de decidirmos apenas pelos pilotos. Não dependemos de um piloto que traz dinheiro como no passado".

"Temos um plano de longo prazo para voltarmos ao topo e precisamos escolher pilotos que se encaixam nesse plano. Estamos pensando nisso. Claro, todos podem falar conosco, mas essa decisão é nossa".

Capito acredita que, com várias equipes já fechando seus pilotos para 2022, a Williams se tornou uma opção atrativa para vários.

"Acho que todos os pilotos sem uma vaga fixa para o próximo ano estão falando com a gente no momento. É a vaga mais cobiçada da F1 no momento para uma equipe com carros livres".

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