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Mercedes revela causa de problemas hidráulicos de Hamilton no Canadá

Equipe disse que o vazamento no carro do pentacampeão mundial na corrida de domingo em Montreal foi no atuador do acelerador

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W10

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W10

Steven Tee / Motorsport Images

Um vazamento no carro de Lewis Hamilton foi descoberto após o treino classificatório do GP do Canadá, mas os mecânicos deixaram o circuito no sábado à noite sem saber a origem do problema ou sua gravidade.

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“Nós tivemos algumas questões com o carro de Lewis antes da corrida e o problema só se tornou aparente depois do treino classificatório”, disse o engenheiro de pista, Andrew Shovlin, em vídeo da Mercedes. “Nós abaixamos o assoalho e notamos óleo na superfície, então havia um vazamento em algum lugar. Nós podíamos ainda ver na telemetria que estávamos perdendo pressão hidráulica".

“O problema é que os carros foram levados ao parque fechado e ficaram ali a noite toda, não tínhamos permissão para tocar ou investigar mais a fundo. Então a investigação teve de ser feita no domingo de manhã, quando nós tivemos acesso aos carros novamente e pudemos trabalhar no de Lewis”.

Foi aí que o time enfrentou uma tarefa séria, que envolveu remover a unidade de potência para substituir parte do sistema hidráulico. Felizmente, o diagnóstico foi feito cedo o suficiente para a equipe consertar o problema a tempo, embora não houvesse margem para erro. “Nós tivemos que tirar a unidade de potência. Identificamos o vazamento no atuador de aceleração e então fizemos um pedido à FIA para mudar o dispositivo e algumas peças associadas”.

“O trabalho foi um grande desafio, havia muito o que fazer. E foi razoavelmente apertado para colocar o carro de Lewis em condições a tempo do início da corrida. Agora, nós estamos felizes por ter feito tudo em antes da prova. O problema é quando você tem uma falha desconhecida ou um vazamento que você não sabe quanto tempo vai demorar para ser identificado. Nós conseguimos devolver o carro em tempo”.

“Corremos o risco de ligar o motor e descobrir outro problema. Se tivéssemos que desmontar o motor novamente, teríamos tido pouco tempo e talvez nem conseguíssemos começar a corrida. Mas foi um grande trabalho de todos os mecânicos envolvidos e felizmente o carro estava pronto a tempo e terminamos a corrida com sucesso”.

Após a prova, a FIA checou se as partes substituídas atendiam à regra que diz que a nova peça deve ser “similar em design, massa, inércia e função à original” quando forem feitas alterações em condições de parque fechado.

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