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Regi cita homenagem de Galvão, que chama Senna de "irmão mais novo"

Jornalistas se emocionaram em programa especial sobre os 30 anos do segundo título mundial do piloto brasileiro

Senna TV

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Reprodução

Nesta quarta-feira, comemoram-se os 30 anos do segundo título de Ayrton Senna na Fórmula 1. No GP do Japão de 1990, em Suzuka, o ídolo foi consagrado bicampeão mundial após batida com a Ferrari do francês Alain Prost, seu maior rival. Para celebrar a data, o canal Senna TV promoveu uma live com o narrador Galvão Bueno e o comentarista Reginaldo Leme, que transmitiram a glória do piloto brasileiro da McLaren na TV Globo.

No bate-papo, os jornalistas relembraram histórias e se emocionaram com o legado de Senna, a quem Galvão chamou de "irmão mais novo". Já 'Regi' exaltou a homenagem recebida do narrador no último GP do Brasil, antes da despedida de Leme da Globo após quase 40 anos.

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"A gente tem aquela contagem regressiva que a gente ouve o pessoal da transmissão. Aquela contagem regressiva é o seguinte: um minuto, 50 segundos, 40… Quando deu 40, o Galvão mandou eu tirar o fone, mandou o engenheiro de som da cabine fechar o áudio de todo mundo, os microfones de todo mundo, virou-se no meu ouvido para cochichar um negócio…”, relatou o comentarista.

“No GP do Brasil, a cabine [de transmissão] é muito grande. Galvão geralmente leva os filhos e eu levo a Dani, a Dani tava do meu lado… A Dani [filha de Reginaldo] já sacou que ele ia falar alguma coisa e ele veio — na época, eu estava negociando minha saída [da Globo] —, virou e falou assim: ‘Eu não sei o que vai acontecer, mas se for a nossa última transmissão, eu quero que você saiba que esses 39 anos valeram muito’."

"Nisso, a contagem está em 15, 10, entendeu?… Olho para a Dani, a Dani pega na minha mão, suando, chorando que nem uma criança… E como vou manter aquele negócio e ter 10, 9, 8, 7, 6, aquele negócio rodando? Aí, liga tudo, lenço no olho e tal, e começa a corrida”, recordou Leme. Ao narrador, falou: “Galvão, obrigado por essa, que nunca vou esquecer, tá no meu livro e vou contar todas as vezes que puder."

Galvão

O narrador exaltou a amizade com Leme e disse que sentiu que aquela seria a última transmissão de ambos juntos. “Regi, era o mínimo que eu poderia fazer, porque foram realmente 39 anos em que nós vivemos mais tempo juntos, nós dois, do que com as nossas famílias. Num determinado momento desses 39 anos, durante um ano, tivemos um certo atrito, mas as pessoas exageram…", disse Galvão.

"Absolutamente normal. Mas a amizade só foi aumentando, o carinho só foi aumentando, tanto que quando, há 20 anos, Desirée e eu nos casamos, o primeiro casal de padrinhos que pensamos e imaginamos foi Reginaldo e ‘Carmencita’", lembrou o jornalista.

“Naquele momento, não estava definida a saída do Reginaldo, mas eu sentia que seria a nossa última transmissão. Gente, nós fomos privilegiados. Porque, juntos, fizemos a última corrida do Emerson Fittipaldi; fizemos as vitórias e os títulos do Nelson Piquet; juntos fizemos toda a saga do Ayrton Senna, que vai muito além de vitórias e títulos, toda a história de Ayrton Senna na Fórmula 1", celebrou.

"As vitórias de Rubens Barrichello; as vitórias de Felipe Massa; todos os brasileiros que por lá passaram… Viajamos por esse mundo de Deus centenas de vezes juntos, nossos jantares, nossos momentos de alegria, nossos momentos de tristeza… Então, foi uma coisa muito forte. Senti que aquele era o último instante. E foi uma coisa, assim: ‘Vai abrir a transmissão’. ‘Não, não vai abrir assim: corta o microfone’. E disse exatamente essas palavras que ele falou."

"E me lembro que virei para a câmera, respirei fundo, ainda dei uma olhadinha de lado e ele ficava chorando um pouco, as lágrimas estavam correndo. Valeu demais, Regi. Valeu muito. Quem sabe Deus não coloca a gente trabalhando junto de novo algum dia", seguiu.

Galvão também se rendeu à emoção ao falar de Senna: "Ele foi o maior de todos. As convivências que tivemos, além da vida profissional, faziam com que eu sempre tivesse ele como meu irmão 10 anos mais novo. Ele é de outra dimensão. Ele é uma luz muito grande, em alguma dimensão. Às vezes, tenho a sensação que continuamos próximos e ainda vamos nos reencontrar."

"O Ayrton, para quem não o conheceu, ultrapassou o limite de ídolo esportivo. Ele era nosso herói das manhãs de domingo e das madrugadas. Vivi com ele desde momentos em que me senti parte de sua família até momentos em que aprendemos demais um com o outro."

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