Conteúdo especial

Tal pai, tal filho: confira lista de famílias que colocaram duas gerações na F1

No dia dos pais, o Motorsport.com lista as famílias que viram genitores e filhos na categoria mais importante do automobilismo mundial

(Esquerda para direita): Max Verstappen, piloto de testes da Scuderia Toro Rosso, com seu pai Jos Ve

(Esquerda para direita): Max Verstappen, piloto de testes da Scuderia Toro Rosso, com seu pai Jos Ve

XPB Images

Damon Hill e Ayrton Senna
Max Verstappen, Scuderia Toro Rosso, com seu pai, Jos Verstappen
Jacques Villeneuve
(Esquerda para direita): Jan Magnussen com seu filho Kevin Magnussen, da McLaren
Kai Ebel, RTL TV com Bernie Ecclestone, e Mario Andretti,
Damon Hill
Nelson Piquet (BRA)
Nelson Piquet, Luis Perez-Sala eThierry Boutsen
Nelson A. Piquet, Renault F1 Team
Keke Rosberg
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W06
Nico Rosberg, Williams F1 Team, Kazuki Nakajima, Williams F1 Team e Jarno Trulli, Toyota F1 Team
Damon Hill, Apresentador da Sky Sports e Johnny Herbert, apresentador da Sky Sports F1 trabalham, com os mecânicos da Marussia F1 Team
Kevin Magnussen, McLaren MP4-30
Justin Wilson e Jos Verstappen
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1
Jacques Villeneuve
Michael Andretti, Andretti Autosport
Largada: Alain Prost, Damon Hill e Ayrton Senna
Largada: Damon Hill, Alain Prost, Ayrton Senna e Michael Schumacher

Neste domingo (9), comemora-se o dia dos pais no Brasil. Figura inspiradora, o pai muitas vezes passa para os filhos as paixões e, às vezes, a profissão. Na F1, há casos de pilotos que, de alguma forma, foram conduzidos a seguir os passos dos respectivos genitores.

O Motorsport.com traz a lista de pais e filhos da F1, que reúne nomes de peso, incluindo campeões mundiais, e outras famílias em que nenhuma das gerações obteve grandes êxitos até o momento. Confira:

Jack e David Brabham

Jack Brabham, tricampeão mundial da categoria (em 1959, 1960 e 1966) – o único piloto a conquistar um título pela própria equipe (o de 1966) – viu David, um de seus filhos, disputar 24 GPs de F1, pela Brabham e pela Simtek. No entanto, David sequer chegou perto de repetir os feitos de Sir Jack, conseguindo um 11º no GP da Bélgica de 1994 como melhor resultado. Gary, irmão mais velho de David, também tentou andar na F1, mas não conseguiu se classificar para largar nas duas tentativas que fez, em 1990, com a Life.

Mario e Michael Andretti

Mario Andretti, campeão em 1978, somou doze vitórias na F1 e, em 1993, viu Michael tentar a sorte na McLaren, como companheiro de equipe de Ayrton Senna. A experiência não deu muito certo e após o GP da Itália do mesmo ano – curiosamente, quando Michael conquistou o melhor resultado da curta carreira na categoria, terminando em terceiro – o norte-americano anunciou o desligamento do time inglês e, no ano seguinte, retornou à Indy, certame em que conquistara o campeonato de 1991.

Gilles e Jacques Villeneuve

Talvez o piloto mais reverenciado da história da F1 sem ter conquistado um título, Gilles Villeneuve – morto em um acidente durante os treinos para o GP da Bélgica de 1982 – deixou sem respostas aqueles que se perguntavam o que ele poderia alcançar na carreira com o estilo arrojado que exibia nas pistas. Jacques, entretanto, não demorou para estremecer as estruturas da categoria: na estreia, em 1996, foi vice-campeão; no ano seguinte, conquistou o título. Em carros inferiores, o canadense foi perdendo o brilho e fez o último GP na categoria em 2006, pela BMW.

Wilsinho e Christian Fittipaldi

Wilsinho Fittipaldi esteve na categoria entre os anos de 1973 e 1975, mas não obteve o mesmo sucesso do irmão, Emerson, que foi bicampeão em 1972 e 1974. Imaginava-se que Christian, que chegou à F1 em 1992 – credenciado pelo título da F3000 no ano anterior – pudesse ir mais longe do que o pai. O piloto, porém, nunca teve uma oportunidade em um carro competitivo – andou por Minardi e Footwork – e ficou apenas três temporadas na categoria, optando por seguir os caminhos do tio e se aventurar no automobilismo norte-americano.

Satoru e Kazuki Nakajima

A família Nakajima, apesar do apoio das fabricantes japonesas, nunca obteve grandes glórias na F1. Satoru, que correu por Lotus e Tyrrell entre 1987 e 1991 – sempre impulsionado por motores Honda – tem como melhores resultados dois quartos lugares. Já Kazuki foi piloto da Williams, com motor Toyota, de 2007 a 2009 e o máximo que conseguiu foi um sexto lugar no GP da Austrália de 2008.

Manfred e Markus Winkelhock

Manfred Winkelhock esteve na F1 de 1980 até agosto de 1985, quando morreu em um acidente ocorrido durante uma prova de endurance. O alemão nunca obteve resultados expressivos na categoria – o mais significativo foi o quinto lugar no GP do Brasil de 1982. Já Markus teve uma carreira curtíssima na F1 – foram exatamente quinze voltas no GP da Europa de 2007, a bordo de uma Spyker. O filho de Manfred se aproveitou da confusão gerada pela chuva que caiu no começo da corrida e liderou a prova por seis voltas.

Nelson e Nelsinho Piquet

Nelson Piquet, tricampeão mundial da categoria (em 1981, 1983 e 1987), unia irreverência, arrojo e conhecimento técnico e é lembrado até hoje como um dos grandes pilotos que passaram pela F1. Nelsinho entrou na categoria em 2008, para ser companheiro de Fernando Alonso na Renault. O escândalo de Cingapura, no entanto, acabou com as pretensões do piloto na F1, de onde ele saiu no meio de 2009.

Jan e Kevin Magnussen

Aqui um caso em que tanto pai quanto filho chegaram à F1 cercados de expectativas e, por motivos variados, acabaram não correspondendo. Jan Magnussen estreou em 1995, substituindo Mika Hakkinen na McLaren. A única temporada completa do dinamarquês foi em 1997, pela Stewart. No meio de 1998, ele foi dispensado da equipe. Kevin começou muito bem, estreando com um pódio no GP da Austrália do ano passado (o primeiro de um dinamarquês na história da F1), quando fez a temporada com a McLaren. Com a chegada de Fernando Alonso ao time, porém, o jovem dinamarquês foi relegado ao posto de piloto de testes da esquadra britânica.

Jos e Max Verstappen

Jos Verstappen era um piloto muito veloz, mas – exceto pela temporada de 1994, quando estreou na F1 com a Benetton, obtendo dois terceiros lugares – não teve um carro competitivo em mãos. O holandês deixou a categoria no final de 2003 e agora acompanha os passos do filho, Max, que estreou neste ano, pela Toro Rosso. O melhor resultado do jovem piloto até o momento é o quarto lugar conquistado no GP da Hungria.

Graham e Damon Hill

Graham Hill disputou 18 temporadas na F1 e foi campeão em 1962 e 1968. No final de 1975, ele morreu em um acidente aéreo. Damon, por sua vez, estreou na categoria em 1992, pela Brabham. Em 1993, ele conseguiu uma vaga na Williams, equipe pela qual conquistou o título da temporada de 1996 – é o único caso na história da F1 em que pai e filho se sagraram campeões. Damon ainda correu por Arrows e Jordan antes de se aposentar, no final de 1999.

Keke e Nico Rosberg

Keke Rosberg correu na F1 de 1978 a 1986 – sendo o primeiro piloto finlandês a competir regularmente na categoria – e conquistou o título em 1982, pela Williams. Coincidentemente, foi pelo time de Grove que Nico Rosberg estreou na F1, em 2006. Desde 2010, o alemão é piloto da Mercedes, time pelo qual ele foi vice-campeão no ano passado. Atualmente, Nico ocupa o segundo lugar no Mundial de Pilotos, atrás do companheiro de equipe, Lewis Hamilton. Conseguirá o germânico colocar ele e Keke Rosberg ao lado de Graham e Damon Hill como pais e filhos campeões de F1? A ver.

Be part of Motorsport community

Join the conversation
Artigo anterior “Uso de tokens não reduz custos da F1”, diz chefe da Toro Rosso
Próximo artigo Grosjean alfineta Maldonado e lamenta treinos livres perdidos

Top Comments

Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.

Sign up for free

  • Get quick access to your favorite articles

  • Manage alerts on breaking news and favorite drivers

  • Make your voice heard with article commenting.

Motorsport prime

Discover premium content
Assinar

Edição

Brasil