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Verstappen: Comparação entre F1 e kart de Grosjean "não faz sentido"

Piloto da Red Bull discorda de rival da Haas e afirma que não é possível comparar categorias porque cada uma requer uma preparação diferente

Max Verstappen, Red Bull Racing

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

Recentemente o piloto da Haas, Romains Grosjean, disse que era mais difícil pilotar um kart do que guiar um carro de F1, porque na visão do francês, a exigência física na categoria máxima do automobilismo é muito baixa. No entanto, Max Verstappen acha que as afirmações não fazem sentido, visto que cada modalidade exige o uso de músculos diferentes e consequentemente preparações diferentes.

De acordo com o piloto da Red Bull, a alegação de que o F1 não exige dos pilotos “é besteira, estamos muito mais rápidos agora do que nos anos anteriores, não sei de onde veio isso".

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Quando ouviu as afirmações de Hamilton de que o britânico seria capaz de fazer três corridas consecutivas, o holandês disse: "Quando você tem um carro tão bom, pode dirigir com 90% da capacidade". Sobre a fala de Grosjean, ele acrescentou: "O que Grosjean disse não faz sentido. Com o kart, você usa um grupo de músculos muito diferente. Se eu fosse para o kart agora, estaria cansado depois de 20 ou 30 voltas, além disso, quando eu tinha 15 anos, consegui fazer 300 voltas em um dia e não tinha nenhum problema”.

"Isso significa que eu não sou tão forte como quando tinha 15 anos? Não, de forma alguma, apenas que usamos músculos diferentes. Precisamos mais dos antebraços. Não faz sentido fazer esta comparação. Se você pegar os meus amigos que ainda estão no kart e colocá-los em um F1, eles não vão sentir o pescoço no dia seguinte. Mesmo assim eles dão 300 mil voltas por ano no kart. Então eu acho que é uma comparação muito estranha, realmente sem sentido".

Questionado sobre o melhor treinamento dos pilotos atuais, ele conclui: "Nós temos mais e mais informações, todos os anos e ao longo da temporada, sobre como nos prepararmos fisicamente para uma corrida. Eu acredito que é normal, acho que vemos isso em todos os esportes, e se você comparar os jogadores de futebol de hoje com os da década de 1990, eles também são muito melhores hoje”.

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