Equipes da MotoGP não entram em acordo sobre bônus por corridas sprint; entenda imbróglio

Segundo apurado pelo Motorsport.com, falta consenso sobre quem e como ocorrerão pagamentos sobre corridas extras

Alex Rins, Team Suzuki MotoGP leads at the start

Foto de: Dorna

O Motorsport.com apurou que é improvável que as equipes da MotoGP cheguem a um acordo antes do início da temporada sobre o dinheiro que os pilotos mais rápidos nas corridas sprint receberão.

Na maior mudança de formato em décadas, a MotoGP introduzirá corridas sprint aos sábados em todas as etapas de 2023. A sprint é uma corrida independente e não contará como classificação para a corrida principal, que continuará sendo disputada aos domingos.

A introdução do novo formato foi uma surpresa para os pilotos quando anunciada no ano passado, com proposta para todas as 21 etapas em 2023, ao contrário da Fórmula 1, em que atualmente são seis ao longo da temporada.

Com uma competição extra adicionada ao fim de semana, os pilotos levantaram preocupações sobre o fator de risco adicional de dobrar a quantidade de corridas, o que levou muitos agentes no paddock a argumentar que seus pilotos deveriam receber um bônus por suas performances.

Isso é visto como algo mais importante, dado o fato de que a maioria dos salários-base agora são menores do que costumavam ser, com bônus baseados em desempenho.

Durante o primeiro teste de pré-temporada de 2023 do último fim de semana na Malásia, várias reuniões ocorreram entre alguns chefes de equipe a fim de explorar uma possível solução consensual para a questão do bônus de corrida sprint com as equipes e os promotores.

Remy Gardner, KTM Tech3

Remy Gardner, KTM Tech3

Photo by: Gold and Goose / Motorsport Images

O Motorsport.com apurou, tendo falado com vários personagens, que a ideia inicial era estabelecer um fundo comum dividido igualmente em dois: uma metade seria paga pelas equipes em partes iguais, enquanto a outra metade seria paga pela Dorna.

No entanto, esta proposta nem vai ser apresentada agora à Dorna por falta de consenso entre equipes e construtores, já que alguns não veem com bons olhos a possibilidade de ter de pagar o prémio para um rival vencer a corrida sprint - o que é compreensível posição dada a distribuição irregular do grid em 2023, com oito Ducatis, quatro Hondas, Aprilias e KTMs, e duas Yamahas.

Faltando pouco mais de um mês para o início da temporada, em Portugal, no dia 26 de março, tudo aponta para que as equipes tenham que concordar individualmente com seus pilotos para definir seus próprios pagamentos de bônus para as corridas sprint - se estiverem dispostos a fazer isso.

 

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