Lorenzo: Chances de retorno à MotoGP são maiores agora, mas ainda baixas

Jorge Lorenzo teve uma carreira de 12 anos na MotoGP, passando pela Yamaha, Ducati e terminando com a Honda, ao anunciar sua aposentadoria no final de 2019.

Rapidamente recrutado pela Yamaha para servir como piloto de testes em 2020, Lorenzo pilotou a M1 durante o shakedown de Sepang e se sentiu imediatamente à vontade com ela.

Isso gerou perguntas sobre se Lorenzo ainda poderia estar tentado a voltar a competir na MotoGP, e quando perguntado se consideraria essa opção para 2021, ele disse: "Sabe, minha primeira ideia quando me aposentei foi me aposentar completamente.”

"Passei 18 anos da minha vida totalmente comprometidos em vencer, competir, trabalhando muito duro para conseguir minha missão. Agora, acho que estou em um estágio diferente da minha vida."

"Mas também tenho que dizer que outro dia gostei muito de pilotar a Yamaha. Sinto novamente a felicidade que não sentia há muito tempo."

"Talvez a última vez que senti uma felicidade profissional tenha sido quando venci em 2018 três corridas em quatro, esta etapa foi muito feliz. Mas, infelizmente, com lesões, alguns resultados ruins, não senti o mesmo neste último ano e meio.

"E esses três dias de shakedown foram muito felizes por mim. Então, se eu disse em Valência [em 2019], que havia 99% de chance de não voltar, agora pode ser 98."

Lorenzo - que também participou do terceiro dia dos testes coletivos em Sepang - poderá voltar à competição ainda este ano se ele e a Yamaha decidirem optar por um wildcard, com a fabricante deixando claro que está aberta a essa possibilidade.

"Discutimos isso. É opcional", disse o diretor da Yamaha, Lin Jarvis. "Então, é opcional para Jorge e opcional para nós. Se sente que gostaria de fazer e se temos capacidade, faremos.”

"Obviamente, a principal missão do contrato de Jorge conosco é o desenvolvimento da moto, por isso é mais provável que você selecione um GP, onde é sensato fazer o wildcard e depois fazer um teste, em vez de apenas escolher uma corrida do nada, onde não há lógica.”

"É uma questão que discutiremos juntos, e acho que Jorge precisa se sentir confortável, precisa sentir que ele estará em alta velocidade, mas por que não?"

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