MotoGP: Rossi testou Ferrari na F1 e quase foi piloto da Sauber; relembre história

Doutor foi cogitado na escuderia de Maranello pouco antes de aposentadoria de Schumacher e surpreendeu nos tempos

Valentino Rossi tests the Ferrari F2008

Valentino Rossi tests the Ferrari F2008

Ferrari Media Center

Em 2004, Valentino Rossi já era um ícone italiano com seis títulos mundiais de MotoGP, o último após a mudança da Honda para a Yamaha. Na época, o Doutor, que anunciou aposentadoria nesta quinta-feira (05), parecia quase imbatível e flertou com as quatro rodas para emular John Surtees, como o único piloto a vencer nas 500cc e na Fórmula 1.

Naquela época, a Ferrari dominava a categoria máxima do automobilismo com Michael Schumacher e o sonho de muitos era ver um piloto italiano vencer com o carro vermelho, principalmente com a aposentadoria do alemão cada vez mais próxima.

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De 2004 a 2010, Rossi participou de vários testes com a escuderia de Maranello e o que começou como uma brincadeira esteve muito perto de acontecer em 2006, como confessou seu pai, Graziano Rossi. Tanto que a equipe valorizou a possibilidade de alinhá-lo a um terceiro carro se o regulamento fosse alterado.

O italiano testou pela primeira vez um carro da Ferrari em Fiorano, em abril de 2004, usando um capacete de Schumacher, e ficou a 0s7 do alemão, que parecia incrédulo nos tempos, segundo Luigi Mazzola, um dos engenheiros da marca que supervisionou os testes do motociclista na F1.

No final das contas, Rossi decidiu ficar na MotoGP e fazer sua lenda crescer ainda mais, mas como tudo começou? Em entrevista ao Motorsport.com, Luca di Montezemolo, então presidente da escuderia, explicou.

“Todo mundo sabe que não era uma operação publicitária, a Ferrari não precisava disso”, afirmou. "No início, foi quase uma cortesia ao desejo de um grande campeão. Vi que ele estava forte, tinha muito potencial e vontade."

Valentino Rossi tests the Ferrari F2008

Valentino Rossi tests the Ferrari F2008

Photo by: Ferrari Media Center

Eles então valorizaram uma opção do Doutor estrear em sua equipe cliente, a Sauber, como um "estágio": “A certa altura pensamos que ele poderia passar um ano com eles, mas Rossi foi inteligente e preferiu permanecer na como o nº 1 na motovelocidade do que o quarto ou quinto nos carros."

De fato, ele seguiu como a maior referência do esporte sobre duas rodas e conquistou mais dois títulos após a quase ida à F1, em 2008 e 2009. Na manhã desta quinta-feira (5), o italiano anunciou sua aposentadoria da MotoGP ao fim da temporada de 2021 e deixa um legado de sete campeonatos, 89 vitórias e 199 pódios, números que poderiam ter sido menores se ele tivesse embarcado nos monopostos.

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