Porsche Cup: Leo Sanchez e Átila Abreu usam dois carros reservas em Interlagos

Carro #15 ferve antes da largada, tripulação recorre a dois carros reservas e ainda sofre furo de pneu

Carro de Leo Sanchez e Átila Abreu

Carro de Leo Sanchez e Átila Abreu

Luca Bassani

Não era do carro #15 na abertura da Porsche Endurance Series em Interlagos. Leo Sanchez e Átila Abreu enfrentaram uma série de problemas na corrida de 300 km e no fim completaram apenas em 26º lugar, três voltas atrás do carro vencedor.

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A insistência em competir até o final da prova de 70 voltas ao menos rendeu à tripulação bicampeã da classe 3.8 Sport a distância mínima de 75% das voltas percorridas e rendeu pontos na tabela.

Depois de classificar o carro em segundo lugar entre os 18 da classe GT3, Átila Abreu viu Leo Sanchez recolher a máquina para os pits ainda entre a primeira e a segunda voltas de apresentação.

Depois de perder um bom tempo nos pits para conseguir amarrar Leo adequadamente com o cinto de segurança carro reserva, a tripulação do carro #15 apareceu na tela de cronometragem com desvantagem de seis voltas para o líder.

Leo tentava lutar como podia, mas o carro reserva era lento nas retas e, na hora de entregar a máquina para Átila tiveram que ir para o segundo carro reserva.

Este apresentava rendimento normal e permitiu ao piloto sorocabano registrar voltas em tempo competitivo, recuperando parte da desvantagem.

Mas um pneu furado no S do Senna obrigou o último vencedor de uma corrida da Stock Car a realizar uma volta inteira muito lento para trocar o pneu. Assim o #15 recebeu a bandeirada em 12º no geral e nono na classe Sport.

“Tivemos muitos problemas”, disse Leo. “Nosso ritmo ontem foi bom e estava com esperanças de uma boa prova com o Átila. Acho que mesmo com o carro reserva daria para sonhar com um pódio na classe e pontuar melhor. Mas o pneu furado realmente prejudicou mais ainda no final. São coisas que acontecem nas corridas e pelo menos fizemos 75% da prova para pontuar. O campeonato de Endurance sempre é decidido na corrida de 500 km, que vale mais pontos. Vamos concentrar agora para recuperar em Goiânia e São Paulo os pontos que perdemos hoje aqui”

“Foi muito ruim hoje”, comentou Átila. “Classificamos bem na sexta e a esperança era grande. Na volta de apresentação o carro ferveu, como aliás havia acontecido no treino de quinta-feira quando perdemos quase o dia todo. Então o mesmo problema do treino aconteceu na corrida. Não conseguir competir é frustrante... Aí tomamos volta e mesmo com o carro reserva ficou difícil, ainda mais pelo carro reserva ser 7 km/h mais lento nas retas no stint do Leo. Aí prejudicou muito a volta dele, então trocamos de carro novamente e a velocidade melhorou no meu stint, até que tive um pneu furado no S do Senna e fui obrigado a dar a volta inteira muito lento até retornar aos pits. Foi uma sequência de infortúnios, uma pena, porque tínhamos ritmo competitivo e nem sequer conseguimos disputar. Para o campeonato o resultado fica difícil. Hoje fomos muito mal e temos que remar para pensar no título, mas faz parte da jornada. Do mesmo jeito que as coisas deram errado para o carro #15 hoje pode acontecer para os outros depois”, concluiu.

Veja como foi

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