Porsche Cup: Única mulher do grid, Carol Aranha avisa que “não caiu de paraquedas” na pista

Ao lado de Gustavo Farah, marido e mulher serão apenas uma das novidades da categoria GT3 Cup na temporada de 2021

Carol Aranha

Carol Aranha

Luca Bassani

O automobilismo é reconhecidamente um esporte familiar, com inúmeros casos pilotos competindo contra pais, filhos, primos etc. Na Porsche Cup não é diferente e na temporada 2021 um casal dividirá curvas no campeonato Trophy da GT3 Cup: Gustavo Farah e Carol Aranha.

Ambos começaram uma jornada de aprendizado e chegam à categoria dos carros de competição mais produzidos no mundo. Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, Carol (37) relatou o seu e o caminho de Farah (41), que começou há três anos.

“Muito por insistência do meu marido, nós começamos a fazer os track days do Porsche Club aqui no Brasil,”, disse Carol. “Bastou apenas um dia e começamos a fazer um curso de pilotagem, sendo que ele havia feito a minha inscrição e me avisou depois.”

“Consegui fazer um tempo de volta similar aos que estavam no curso. Fiquei bem com isso e continuamos fazendo os track days, clínicas de pilotagem e em seguida os cursos da Porsche do Brasil.”

Em seguida, uma experiência fora do Brasil mudaria o rumo da carreira de Carol: “Fomos chamados para um curso da Porsche Alemanha que foi realizado na Hungria. Foram cinco dias muito intensos, feito realmente para formar um piloto esportivo e nesse curso tem simulações de corridas e na sprint eu venci. Fui a primeira a participar desse curso da Porsche e a primeira a ganhar.”

“Foi uma experiência muito rica, que nos preparou para estar aqui. Não estamos caindo de paraquedas. Viemos de uma formação que ainda não terminou, que está em desenvolvimento, ainda estamos aprendendo. É claro, consideramos que temos uma competitividade, sempre com a expectativa de fazer tudo certo, e não com expectativa de ganhar, de sair para a pista com pensamento competitivo, estamos aqui para aprender.”

Carol também falou sobre o momento atual do automobilismo feminino, defendeu a capacidade das mulheres atrás do volante, mas não vê a necessidade de uma categoria exclusiva, como a W Series.

“Acho que a representatividade é importante, sempre. No Porsche Club já havia algumas mulheres fazendo o curso e agora tem muito mais. Eu não seria a favor de uma categoria exclusivamente feminina, porque o automobilismo é um esporte que as diferenças do corpo em si ficam menores, você tem a mesma máquina e é muito mais o cérebro que está comandando. Nesse aspecto, todo mundo tem uma competitividade igual.”

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