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Por adaptação na F3, Piquet diz que considerou time próprio

Ao Motorsport.com, Pedro Piquet fala de início difícil na Fórmula 3 Europeia e desafios para segundo semestre

Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing Dallara F312 – Mercedes-Benz

Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing Dallara F312 – Mercedes-Benz

Mario Bartkowiak

Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing, Dallara F312 - Mercedes-Benz
Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing Dallara F312 – Mercedes-Benz
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Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing Dallara F312 - Mercedes-Benz
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Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing Dallara F312 – Mercedes-Benz
Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing
autograph session, Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing Dallara F312 – Mercedes-Benz
Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing Dallara F312 – Mercedes-Benz
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Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing Dallara F312 – Mercedes-Benz, Grid girl
Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing, Dallara F312 - Mercedes-Benz
Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing, Dallara F312 - Mercedes-Benz
Pedro Piquet, Van Amersfoort Racing, Dallara F312 - Mercedes-Benz

Após um bicampeonato incontestável na Fórmula 3 Brasil nos dois últimos anos, Pedro Piquet acabou tendo um início complicado na Fórmula 3 Europeia neste ano. Filho do tricampeão mundial Nelson Piquet, ele ocupa atualmente a 17ª posição na temporada com 17 pontos e tem um sexto lugar como seu melhor resultado.

Entendendo que o passo dado do Brasil para a Europa foi bem grande, Pedro tem paciência e entende que pode demorar tempo para que seus resultados apareçam. No entanto, o piloto da Van Amersfoort sabe que ainda vai precisar trabalhar para lutar por vitórias. Sua busca reinicia neste final de semana, em Nurburgring - antepenúltima etapa do ano.

“No Brasil eu sempre me esforçava o máximo, mas, andando na frente, você não tem comparação de dados com alguém mais rápido”, disse Pedro, campeão no Brasil pela equipe Cesário F3.

“Então, eu era meio limitado. Se tivesse alguém aqui mais rápido e com mais experiência, poderia até ser mais rápido. Lá temos caras muito experientes, estou aprendendo mais do que aprendi no Brasil.”

“Aqui no Brasil os pilotos são mais inexperientes, mas são bons. O que muda é o nível dos times. Aqui claramente temos um time que está muito acima dos outros – a Cesário. Lá tem muito mais investimento. Ok, a Prema pode estar um pouco dominante, mas todos os times estão bem, são fortes.”

Pedro aponta que o aquecimento dos pneus foi o maior desafio encontrado na F3 europeia. “Tive bastante dificuldade no começo. Na F3 em Interlagos a gente dava uma volta mais lenta, outra rápida e o pneu esquentava.”

“Na F3 Euro é diferente, você tem de ir em todas as retas esquentando os pneus sempre – e forte, você não pode descansar. Se você não fizer isso, quando você for fazer volta rápida, o pneu não está onde deveria estar. Em algumas pistas isso é complicado, principalmente se está frio.”

Utilizando motor Mercedes, Pedro não vê muita diferença entre seu propulsor e o Volkswagen, usado por outros times. “Nunca tivemos uma comparação direta. São muito restritos quanto a isso.”

“Eles têm um acordo de custos, para o desenvolvimento não aumentar muito. Mas o motor é bem parecido, já andei com os dois. Você nem sente nas corridas, todo mundo anda igual. Talvez um seja mais rápido de reta e outro de saída de curva, mas não é como é por exemplo na Fórmula 1.”

Time próprio foi considerado

Mesmo declarando abertamente que montar um time próprio para a evolução de Nelsinho Piquet na Europa não foi a melhor decisão, Nelsão e Pedro cogitaram fazer o mesmo para este ano. No entanto a ideia foi abandonada.

“A gente até discutiu um pouco sobre isso, mas hoje as equipe estão muito grandes e bem estruturadas”, revelou Pedro.

“Tenho certeza que seríamos competitivos com uma equipe, mas ia dar muito mais trabalho para nós. O Nelsinho teve as equipes dele, e a primeira vez que ele andou fora foi na Renault – não sei se isso atrapalhou, mas acho que não.”

“São caminhos diferentes. Consideramos bem brevemente, mas não saiu do papel. Mas meu pai vai à maioria das corridas. Sempre está lá comigo.”

Vida na Holanda

Morando em Amsterdã, Pedro Piquet fala que sua adaptação à vida na Europa foi rápida, e que seu tempo é quase inteiro focado em melhorar sua performance na pista. “Terminei a escola – ainda bem. Estou bem lá, morando com o meu treinador. Estou me dedicando 100% do tempo nisso aqui”, contou.

“É uma pena que na F3 os treinos são bem restritos – seis coletivos e seis dias exclusivos. Não é como aqui no Brasil. Eu fazia 22 dias de treino por ano.”

Sequência da temporada

Falando de suas expectativas para o final do ano, Pedro Piquet espera melhorar após a pausa de verão na Europa. Para ele, das três etapas que restam, em duas conquistar um bom resultado é uma probabilidade real.

“Uma corrida vai ser bem difícil para mim – Imola. É uma pista difícil, nunca andei lá. Mas Nurburgring e Hockenheim acho que vou melhor.”

“Já estou bem ambientado principalmente com Hockenheim, porque tivemos treino lá. Vamos tentar ir pelo mesmo caminho de trabalho e ir melhorando. Não adianta querer ganhar de uma hora para outra. Demora. Vamos passo a passo.”

A F3 Euro sempre corre como evento suporte de outras categorias. Pedro Piquet fala que não há diferença em termos de emborrachamento da pista, apenas em organização. “A gente fez algumas corridas com o WTCC, que é meio zona, meio desorganizado. Mas no DTM o horário é certinho. Quanto mais carro tiver andando, melhor é.”

Falando de sua continuidade na F3, Pedro garante que continua em 2017. “Faremos o campeonato no ano que vem com certeza. Depois vamos ver ainda. Tudo depende do meu desempenho.”

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