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A incrível história de como Bernie Ecclestone deu carona a Luciana Gimenez para GP da Grã-Bretanha

Apresentadora contou como foi parar em Silverstone, após recusar um coelho de ex-mandachuva da F1

Bernie Ecclestone

Bernie Ecclestone

Evgeniy Safronov

Luciana Gimenez era ‘apenas’ uma modelo brasileira na Inglaterra no início dos anos 1990, tentando ganhar a vida em desfiles em um dos principais centros da moda do mundo. Com 23 anos de idade, ao saber que o GP da Grã-Bretanha se aproximava, o interesse pelo evento crescia, conforme a semana passava, assim como a procura por ingressos.

A atual apresentadora da RedeTV! conseguiu um contato para ter uma entrada para o GP e mal sabia quem estava prestes a conhecer.

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“Me falaram que tinha um esquema, eu, brasileira e cara-de-pau, liguei para a pessoa e falei ‘olha, eu consegui seu telefone e eu estava muito interessada em ir para a F1, será que você não tem um convite para eu comprar? Eu só tenho 70 libras’. Essa pessoa respondeu para mim: ‘esteja amanhã, às 8h em tal lugar. Eu anotei o endereço e vi que era um lugar chique, ao lado do Palácio de Buckingham”, disse Luciana durante o programa Que História É Essa, Porchat?, do GNT.

 

Ao chegar ao local indicado, uma série de acontecimentos aleatórios surge, antes de sua ida a Silverstone.

“Cheguei no dia seguinte e era uma casa gigante e eu entrei em uma portinha, as pessoas me deram oi, mas não deram muita atenção e eu fiquei parada com aquela cara de paisagem. De repente, veio um senhorzinho, bem pequeno, ele olhou para a minha cara e perguntou: ‘você é a pessoa que quer ir para a F1?’ e eu disse ‘sou’, morrendo de medo. Ele me disse: ‘espera aí’ e me ofereceu um coelho. Eu não entendi nada e ele apontou e tinha um coelho vivo e eu não queria.”

“Depois chegaram umas crianças e uma mulher, que passaram por mim e o velhinho me perguntou de novo se eu não queria o coelho e eu disse que não. Em seguida ele falou: ‘então vamos’. Parou um carro muito chique e entraram as duas crianças, a mulher e ele, que me perguntou: ‘você vai ficar aí parada?’. Entrei também e me perguntava onde eu estava indo.”

“De repente apareceu um helicóptero e entramos, sem eu saber quem era, e eles não me davam essa abertura para falar. E eu com o dinheiro ali. O negócio começou a ficar lindo, paramos no meio de Silverstone. Pensei: ‘não sei o que eu fiz, mas estou arrasando’.”

Ao chegar no GP da Grã-Bretanha, o desafio era tentar descobrir quem era o responsável pela ‘carona’.

“Me vi no paddock, me colocaram um crachá, e eu tentando saber como perguntar a ele quem ele era. Teve uma hora que eles esqueceram de mim e perguntei a uma pessoa ali quem era a pessoa que me trouxe. E me responderam: ‘é o Bernie Ecclestone, dono da F1’. Eu peguei o dinheiro e quase engoli.”

Após o mal-entendido, Luciana acabou fazendo amizade com a família Ecclestone: “E ele ficou meu amigo, fiquei amiga da esposa dele na época, depois eles se separaram. O Bernie Ecclestone é um fofo, está com 90 anos, sou muito amiga da nova esposa dele, brasileira, e a gente vai pra casa dele em Ibiza”.

Pelo relatado por Luciana, o GP em questão foi o de 1992, com festa inglesa pela dobradinha da Williams, com vitória de Nigel Mansell, e Riccardo Patrese em segundo, além de Martin Brundle completar o pódio. Ayrton Senna e Maurício Gugelmin abandonaram. Roberto Moreno não se classificou.

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