ANÁLISE F1: Evidências apontam favoritismo de Hulkenberg para a vaga da Haas em 2023

Os indícios apontam para a substituição entre alemães na equipe americana

Nico Hulkenberg, Aston Martin

Foto de: Jerry Andre / Motorsport Images

As indicações de que Nico Hulkenberg pode voltar ao grid da Fórmula 1 em 2023 estão aumentando. O alemão é considerado o favorito para a última vaga restante do mercado: a da Haas, onde substituiria Mick Schumacher.

Quando a Haas vai anunciar sua decisão ainda é um segredo. Mas há indicações de que isso possa ocorrer antes do GP de São Paulo, no próximo dia 13 de novembro.

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Apenas uma semana depois do Brasil, teremos o final da temporada em Abu Dhabi, e o chefe da equipe, Gunther Steiner, disse recentemente que o objetivo é saber em Yas Marina quem estará no carro no próximo ano, porque o novo (?) companheiro de Kevin Magnussen deve participar do teste na terça após o GP.

É pouco provável que o anúncio seja feito entre as corridas, afinal Steiner disse em Austin que, com apenas poucos dias entre as provas, "não haveria tempo suficiente para fazer qualquer coisa".

Nas últimas semanas haviam especulações envolvendo outros candidatos. Mas hoje, Antonio Giovinazzi não deve ter mais chances. Pietro Fittipaldi nunca foi seriamente considerado. E tudo aponta para um duelo alemão entre Hulkenberg e Schumacher.

O que Hulkenberg diz sobre suas chances?

Segundo o próprio, "ainda não há nada de concreto a relatar". Esse disse isso no domingo do GP do México à emissora austríaca ServusTV. Apesar das tentativas do apresentador Andreas Gröbl, Hulk não deu uma declaração firme sobre seu futuro.

Mas, no final da transmissão, ele disse: "E também, não é minha decisão no fim do dia. Eu não faço isso. Ainda há conversas. Estou relativamente otimista, mas sejamos um pouco mais pacientes".

Outra indicação a favor de Hulkenberg é o anúncio de Stoffel Vandoorne como novo piloto reserva da Aston Martin ao lado de Felipe Drugovich. No anúncio, feito nesta terça-feira (01), Hulk sequer é mencionado. Isso é relevante porque ele ainda tem um contrato com a Aston até o fim deste ano. Um indicativo sobre sua saída?

Uma decisão de Gene Haas

A decisão entre os dois pilotos cai na situação atual. Após consultar o chefe da equipe, Steiner, ela chegou até o dono da equipe, Gene Haas, que foi extremamente crítico do desempenho de Schumacher em um evento da NASCAR em Las Vegas.

Haas disse que, apesar do "grande potencial" de Mick, ele está "nos custando uma fortuna, destruindo muitos carros. E: "Se Mick quiser ficar, ele tem que nos mostrar que pode ganhar alguns pontos. Estamos esperando por isso".

Até agora, foi em vão. Desde a melhora em Silverstone e na Áustria, em julho, Schumacher ficou de mãos vazias nos últimos nove finais de semana. Para completar, é preciso lembrar que Magnussen pontuou apenas uma vez, terminando em nono no GP dos EUA.

Ralf Schumacher: Mick é melhor que Magnussen

No entanto: "Mick tem sido o melhor piloto desde Silverstone", disse Ralf Schumacher, tio de Mick, recentemente. "Ele pode tirar melhor proveito do carro. Se você tivesse que tomar a decisão agora, é preciso pensar nisso. Os pilotos devem ser definidos, porque no próximo ano você pode usar a experiência e colher os resultados".

Antes do GP do México, Ralf disse à Sky que acredita que a decisão provavelmente já foi tomada: "Ainda estou pensando de forma positiva". Mas, ao mesmo tempo, ele entende que a Haas "não tem pressa" e que seu sobrinho "graças a Deus está lidando bem com a pressão. Assim, todos têm tempo".

A Haas é o único caminho. Nem Schumacher nem Hulkenberg têm outras alternativas para correr na F1 em 2023. Portanto, nenhuma outra negociação contratual pode atrapalhar o momento. A bola está com a equipe: qual piloto Gene Haas e Steiner acham mais adequado para alcançar os melhores resultados em 2023?

Schumacher também não cumpriu a exigência da Haas pelos ponto em Austin e no México. O que também é difícil com o carro que tem em mãos. "Em Austin", disse, "tivemos velocidade para pontuar. Acho que o sexto lugar era possível, o que nos deixaria muito felizes".

Uma semana depois, no México, a situação era diferente: não havia ritmo de corrida, "e você podia ver que isso acontecia em ambos os carros. Então não acho que isso será um grande fator nas negociações".

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