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Após mudança no cronograma da F1, saiba como o Japão lida com supertufão Hagibis

População vem recebendo auxílio para suportar ventos e chuvas fortes. Outros eventos esportivos também tiveram mudanças

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Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

Por causa da passagem do supertufão Hagibis, as atividades de sábado do GP do Japão de Fórmula 1 foram canceladas, fazendo com que o treino de classificação fosse programado para o domingo, quatro horas antes da largada.

Entretanto, a maior categoria do automobilismo mundial não foi a única afetada no mundo dos esportes. O supertufão também causou o cancelamento de dois jogos da Copa do Mundo de Rugby que seriam disputados neste sábado: Inglaterra e França, em Yokohama, e Nova Zelândia e Itália, em Toyota, no centro do Japão.

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Precavido, o Japão vem se preparando para o supertufão, que está a caminho da região central do país e deve aparecer com mais força no fim de semana. Vôos domésticos foram cancelados e sacos de areia foram doados para minimizar possíveis danos causados por chuvas e ventos fortes.

O Hagibis, que significa "velocidade" em filipino, trará ventos de até 270 km/h e será equivalente a um furacão de categoria 5. A Agência Meteorológica do Japão diz que o tufão deve chegar à costa na área de Tóquio no final do sábado e pediu às pessoas para tomarem precauções e evitar riscos potencialmente fatais. A costa do Pacífico no Japão pode sofrer chuvas torrenciais, enquanto ondas e marés altas podem causar inundações.

As companhias aéreas e os serviços de trem anteciparam cancelamentos que afetam os turistas que viajam no fim de semana de três dias, já que será comemorado o Dia dos Esportes na segunda-feira.

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O tufão que se aproxima está espalhando medo, especialmente em Chiba, perto de Tóquio, atingida pelo tufão Faxai no mês passado. Muitos moradores ainda estão se recuperando dos danos causados ​​em suas casas. O tufão arrancou postes elétricos e cabos, provocando interrupções de energia e contribuindo para doenças causadas pelo calor, além de outros problemas de saúde entre os idosos.

O Japão é regularmente atingido por tempestades vindas do Oceano Pacífico. Além do Faxai em setembro, o tufão Jebi inundou um terminal e uma pista do Aeroporto Internacional de Kansai no ano passado.

GP do Japão

A edição de 2019 da prova em Suzuka certamente entrará para a história e fará parte das curiosidades da etapa japonesa no futuro. Um caso parecido é o da corrida de 2004, que também foi marcada pelas fortes chuvas. Confira outras curiosidades do GP do Japão na galeria abaixo:

Esta será a 35ª edição do GP do Japão de F1. No mundial desde 1976, foram realizadas 30 corridas em Suzuka e quatro em Fuji. Mario Andretti, de Lotus, foi o primeiro vencedor.
E foi nesta edição, em Fuji, que aconteceu a famosa prova que deu o título mundial a James Hunt, com o abandono de Niki Lauda, sob muita chuva. O episódio foi retratado brilhantemente no filme
Suzuka é a única pista de todo o calendário da F1 com a primeira metade no sentido anti-horário e a segunda no sentido horário.
Em 30 edições, o GP do Japão em Suzuka foi vencido pelo pole position em 16 delas.
Michael Schumacher é o maior vencedor do GP do Japão, com seis triunfos: 1995, 1997, 2000, 2001, 2002 e 2004.
Mas Lewis Hamilton pode igualar o feito do alemão neste ano, já que possui cinco vitórias: 2007, 2014, 2015, 2017 e 2018.
A McLaren é a equipe que mais venceu no Japão, com nove vitórias, mas a Mercedes venceu em todas as edições desde o início da era híbrida da F1.
Ayrton Senna é o brasileiro com mais vitórias no país, vencendo em 1988 e 1993. Nelson Piquet ganhou em 1990 e Rubens Barrichello em 2003.
Durante muito tempo o GP do Japão era a penúltima etapa da temporada da F1, por isso acabou sendo palco de 12 decisões de título. A primeira com James Hunt, em 1976, e a última em 2011, com Sebastian Vettel, já com a corrida em Suzuka não sendo mais a penúltima daquele ano.
Em uma delas, em 1989, aconteceu um dos mais polêmicos finais de campeonato, com Ayrton Senna e Alain Prost batendo, com o francês abandonando e o brasileiro conseguindo voltar, para vencer. Logo em seguida, Senna foi desclassificado, com o título caindo no colo de Prost.
Mas Suzuka viu os três campeonatos de Ayrton Senna serem decididos lá.
Em 1988...
1990 (no 'troco' sobre Prost)
E 1991.
Em 2004, a chegada do tufão Ma-on ao país causou o cancelamento das atividades de sábado, fazendo com que o treino fosse transferido para o domingo. Naquela ocasião Michael Schumacher chegava ao país como heptacampeão e Rubens Barrichello como vice.
O alemão largou na pole e terminou a prova em primeiro, conquistando sua 13ª vitória no mundial e fazendo, de quebra, uma 'dobradinha' familiar com o irmão Ralf, que corria pela Williams na época.
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