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Após veto da Ferrari, FIA pensa em adotar motores padronizados

Scuderia se utiliza de poder de veto no Grupo de Estratégia para unidade de potência não se desvalorizar após um ano de uso

Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T e Kimi Raikkonen, Ferrari SF15-T

Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T e Kimi Raikkonen, Ferrari SF15-T

XPB Images

Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T
FIA logo
Motor Honda Formula 1
Unidade de potência da Mercedes AMG F1 W06
Bernie Ecclestone com Maurizio Arrivabene, Ferrari
Bernie Ecclestone,
Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W06 leads Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T

A Ferrari foi contrária a uma medida na última reunião do Grupo de Estratégia da Fórmula 1 que tinha como finalidade colocar um teto de custo para as unidades de potência híbridas. Com seu veto, a FIA buscará outras alternativas para baratear a categoria neste ponto especificamente.

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"A FIA, de acordo com FOM, sugeriu um preço máximo para motor e câmbio para as equipes clientes na última reunião do Grupo de Estratégia", disse um comunicado da Federação Internacional.

"Estas medidas foram postas para votação e aprovadas por uma larga maioria. No entanto, a Ferrari SpA decidiu ir contra isso e exercer o direito de veto há muito reconhecido no âmbito dos acordos que regem a F1.”

"No interesse do Campeonato, a FIA decidiu não contestar legalmente o uso da Ferrari SpA do seu direito de veto."

A Ferrari tem já há muito tempo o direito de veto sobre quaisquer regulamentos e alterações técnicas, como parte dos benefícios adicionais que recebe para competir na F1.

Acredita-se que esta foi a primeira vez na história recente que a equipe italiana optou por usar este direito. No entanto, isso vem em um momento que muito se comenta que os custos precisam ser reduzidos.

A proposta que havia sido acordada entre a maioria das equipes era de limitar o custo dos motores de 12 milhões de dólares na especificação atual, para 8 milhões em unidades com um ano de idade.

Plano alternativo

Em vez de desafiar a Ferrari, a FIA quer um motor padrão disponível para as equipes a partir de 2017, como forma de garantir uma unidade de energia barata.

O comunicado acrescenta: "A FIA vai iniciar uma consulta com todas as partes interessadas sobre uma possível introdução de um mecanismo cliente, que estará disponível a partir de 2017.”

"Na sequência desta consulta, será feito um concurso para um motor cliente, cujo custo deverá ser muito menor do que o da unidade de potência atual.”

"Apoiada pela FOM, a FIA vai continuar em seus esforços para garantir o desenvolvimento sustentável de longo prazo do campeonato, além de procurar soluções que permitam alcançar este objetivo.”

"Isso pede que todas as equipes façam uma contribuição positiva para o sucesso deste approach, com propostas e iniciativas de interesse do campeonato e sua continuação a longo prazo."

 

 

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