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Binotto prevê 2021 mais forte para a Ferrari: "Nossa unidade de potência não ocupará mais o fundo do grid"

Porém, o chefe da Ferrari admite que a tarefa não será fácil, já que Racing Point, McLaren e Renault também devem vir fortes

Esteban Ocon, Renault F1 Team R.S.20, and Charles Leclerc, Ferrari SF1000, leave the track at the start

Esteban Ocon, Renault F1 Team R.S.20, and Charles Leclerc, Ferrari SF1000, leave the track at the start

Charles Coates / Motorsport Images

Falar de Ferrari na Fórmula 1 é mencionar a equipe mais vitoriosa da história da categoria. Isso atrai popularidade, mas também vem com uma grande responsabilidade para seus dirigentes, que veem uma pressão de todos os lados, especialmente da imprensa italiana e dos tifosi.

Mattia Binotto, chefe da Ferrari, sabe que a equipe não pode se dar ao luxo de ter mais uma temporada como a de 2020, onde terminou em sexto no Mundial de Construtores, atrás de Mercedes, Red Bull, McLaren, Racing Point e Renault. 

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Por isso, Binotto determina como "objetivo mínimo" para 2021, levar a equipe novamente à luta contra Mercedes e Red Bull, um desejo compartilhado pelo novo CEO da F1 e ex-chefe da Ferrari Stefano Domenicali.

"Foi um ano muito difícil para nós, inclusive para mim", disse Binotto ao site oficial da F1. "Foi a nossa pior temporada desde 1980, terminando em sexto entre os construtores. Foi um ano muito duro, mais do que o esperado"

A Ferrari já sabia desde o começo do ano passado que 2020 seria difícil e uma involução, primeiro por conta da diretiva técnica emitida no final de 2019 pela FIA, mudando a construção da unidade de potência. Os efeitos ficaram visíveis já no primeiro dia da pré-temporada, ficando atrás da Mercedes e da Honda e, em ocasiões, da Renault.

"Desde as férias passadas já sabíamos que o carro não funcionava como esperávamos. Durante os testes entendemos rapidamente que o carro não seria veloz, mas acho que ninguém esperava um ano tão difícil, não apenas em termos de rendimento, mas também com outros fatores causados pela pandemia".

"Agora, acredito que voltaremos a ser competitivos com a nossa unidade de potência. Não ocuparemos mais o fundo do grid".

"O nível de nosso rendimento foi inaceitável para o padrão da Ferrari. Isso nos decepcionou muito. Sentimos toda a responsabilidade, sentimos pela empresa e nossos fãs, mas estou seguro de que este ano nos deixará mais fortes para o futuro".

Charles Leclerc, Ferrari SF1000, Esteban Ocon, Renault F1 Team R.S.20

Charles Leclerc, Ferrari SF1000, Esteban Ocon, Renault F1 Team R.S.20

Photo by: Zak Mauger / Motorsport Images

Inclusive, com a melhora esperada para o motor, Binotto reconhece que há rivais que dificultarão seu regresso ao Top 3 em 2021, e que o regulamento limitado também jogará contra.

As equipes concordaram com a manutenção da base dos carros de 2020 para 2021, com um sistema de fichas de desenvolvimento para melhorias em algumas áreas. No caso da Ferrari, as fichas foram gastas em um novo projeto para a traseira do SF1000.

"O terceiro lugar é nosso objetivo mínimo para a temporada. Mesmo assim, não será um trabalho fácil. Há equipes como a Racing Point (agora Aston Martin), que tenho certeza que estarão muito fortes em 2021 com suas fichas livres, podendo ter uma vantagem competitiva".

"Penso que a McLaren voltará forte também: obtiveram uma melhora em sua unidade de potência e, por isso, acredito que a tarefa será difícil de ser cumprida, mas, como equipe, precisamos tentar".

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