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Chefe da AlphaTauri afirma que conceito de construtor da F1 é "ultrapassado" e defende maior liberdade de compra de peças

Para Franz Tost, essa liberdade representaria uma redução nos gastos das equipes e ajudaria a nivelar o grid

Pierre Gasly, AlphaTauri AT01

Pierre Gasly, AlphaTauri AT01

Charles Coates / Motorsport Images

A Fórmula 1 vive em um momento determinante para seu futuro, com a FIA prometendo um regulamento mais rígido para impedir novos casos como o da Racing Point. Mas, para o chefe da AlphaTauri, Franz Tost, a visão que a categoria tem de um construtor é "ultrapassada", defendendo que a categoria deveria permitir maior liberdade na compra de peças, como forma de redução de gastos.

A visão do austríaco vai de encontro à que domina o paddock, em meio ao caso de cópia da Racing Point, com a FIA confirmando que pretende garantir que as equipes sigam a risca o regulamento que existe que certas peças sejam projetadas por cada uma.

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Tost acredita que sua equipe deveria aproveitar ainda mais da vantagem que o relacionamento ocm a Red Bull traz, com as duas dividindo recursos através da Red Bull Technology.

"A minha opinião pessoal, olhando para o nosso caso, é que as equipes deveriam ser capazes de comprar muito mais peças das outras", disse. "Por que? Para mim, essa filosofia de que toda equipe é uma construtora é ultrapassada".

"Eu sei que os puristas da F1 defendem que todos devem ser construtores. Todas as equipes deveriam projetar as partes sozinhas. A questão é, e vocês sabem que os engenheiros também se questionam isso: como você financia tudo isso?".

"Porque atingimos um nível técnico tão alto, com as equipes de ponta tendo uma infraestrutura fantástica. Se alguém quiser entrar na F1, ou mesmo as equipes que já estão no grid e querem alcançá-las, isso se torna muito difícil, quase impossível".

"E você gasta milhões nisso. E eu me pergunto: pra que? Eu me pergunto, por que todas as equipes precisam ter um túnel de vento próprio e 500, 600 funcionários? Ok, agora vamos ter o teto orçamentário. Mas, mesmo assim, minha opinião é que gastamos demais, especialmente agora em um momento econômico difícil".

"Mas é assim que o regulamento está. Pessoalmente, ainda penso nos dias quando chegamos à F1 e a Toro Rosso pegava o carro da Red Bull do ano anterior, e corríamos com um terço do orçamento".

Tost também questionou o plano da FIA para proibir cópias de carros através de fotografia ou de técnicas de "engenharia reversa".

"Você não pode proibir que as equipes tirem fotos dos outros carros. Isso é tão velho quanto a própria F1. A questão agora, voltando novamente aos dutos de freios, é que, obviamente você não pode fotografar a parte de dentro, das partes pequenas".

"Isso significa que precisamos ter as peças para tirar as fotos e é aí que mora a questão da possível ilegalidade, se você quebra direitos de propriedade intelectual ou não. Mas isso não cabe a mim decidir. Acho que é isso que o Tribunal Internacional de Recursos terá que responder".

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