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Chefe da Mercedes detona ideia de grid invertido: "F1 não é um reality show"

Toto Wolff acredita que a Fórmula 1 arrisca criar resultados 'completamente aleatórios' com os planos de grid reverso para 2021 e diz que a categoria não é 'nem WWE' e 'nem um reality show'

Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG

Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG

Steve Etherington / Motorsport Images

Um dos planos da F1 para as próximas corridas de 2020 era usar o grid invertido em corridas sprint selecionadas. O formato é utilizado em muitas categorias de base, principalmente na F2 e F3. Porém, a Mercedes foi contra a sugestão.

Após uma corrida emocionante em Monza, que viu os primeiros colocados sofrerem e Pierre Gasly, da AlphaTauri, conquistar uma vitória surpreendente, a F1 disse no início desta semana que revisaria os planos para 2021.

Uma mudança na estrutura de governança da F1 significa o fim da necessidade de unanimidade entre as equipes, e uma rejeição da Mercedes não afundaria a proposta como em 2020.

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Questionado se sua posição sobre o grid invertido havia mudado, Wolff se opôs à proposta, acreditando que iria contra o DNA da F1 e correria o risco de produzir muitos resultados aleatórios.

"Não acho que devemos mexer com nenhum formato", disse Wolff.

"Vemos séries de corrida que tentaram mudar formatos que historicamente foram entendidos pelos fãs, NASCAR e o Chase vêm à minha mente, e eu não acho que devemos brincar.”

“Não é porque estou com a Mercedes. Pelo contrário, gosto da variabilidade e da imprevisibilidade, e teremos corridas muito diferentes, como a de Monza.”

“Mas ninguém quer um vencedor que começou de um grid invertido. Não acho que devemos projetar resultados estranhos onde é quase impossível ultrapassar, só porque acreditamos que a hierarquia deve ser diferente.”

“Isto é uma meritocracia, este é um esporte onde vence o melhor piloto e a melhor máquina, e isto não é a WWE, onde o resultado é completamente aleatório.”

“Se você quer que seja aleatório, vamos fazer um show. Mas eu acho que o DNA central do esporte é ser um esporte e, depois, uma plataforma de entretenimento.”

"Não é um show. Não é um reality show, e não é o Big Brother, e eu não acho que devemos chegar a esse ponto."

As alterações na liderança da F1 foram feitas sob o recém-feito Pacto de Concórdia, que entrará em vigor a partir de 2021.

Planos como corridas sprint com grid reverso agora exigem apenas uma 'supermaioria', que seria alcançada com a aprovação de oito equipes mais a FIA e a F1.

O diretor de esportes a motor da F1, Ross Brawn, disse no início desta semana que a categoria "continuará avaliando novos formatos com o objetivo de melhorar o show, mas sempre mantendo o DNA da F1".

Caso a proposta seja aprovada, o formato seria usado apenas em alguns circuitos durante a temporada de 2021, e não se tornaria uma mudança de formato permanente.

 

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