Di Grassi diz que FIA precisa de regras menos subjetivas: "tirar a responsabilidade do humano"

Brasileiro comentou final da F1 e falou também sobre a possibilidade de corridas da Fórmula E no Brasil

Michael Masi, Race Director walks the track

Michael Masi, Race Director walks the track

Mark Sutton / Motorsport Images

Prestes a iniciar mais uma temporada na Fórmula E, Lucas di Grassi foi o entrevistado do tradicional programa Roda Viva, na TV Cultura, que também é a emissora que transmite a categoria dos carros totalmente elétricos.

Entre os assuntos envolvendo mobilidade nas grandes cidades no futuro, especialmente com o auxílio dos veículos elétricos, a Fórmula 1 também acabou virando assunto na pauta, trazido pela convidada Bia Figueiredo. Di Grassi foi questionado sobre a decisão em Abu Dhabi e as polêmicas envolvendo a direção de prova.

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“Eu não torci para ninguém, sou amigo dos dois”, iniciou di Grassi. “Durante um ano o Verstappen foi meu vizinho de porta em Mônaco, ele morava exatamente à minha frente. Com o Hamilton, eu corri contra a minha vida inteira e ele também mora em Mônaco. Gosto dos dois, o Hamilton se não é o maior piloto da história é um dos maiores.”

“O que eu não gosto é que os processos de decisão da FIA hoje em dia são muito subjetivos. Eu sou muito mais a favor de termos uma regra clara, na qual talvez não seja tão justa em alguns casos: saiu com as rodas para fora da pista, tem punição, algo muito mais pragmático neste sentido, isso é melhor porque os incentivos que você tem como piloto, são alinhados com aquilo.”

“Eu gostaria de tirar a responsabilidade do humano, dos comissários e do diretor de provas em algumas das decisões, obviamente tem momentos em que você precisa analisar uma situação, mas o grande problema hoje é que a maioria das decisões são tomadas dessa forma.”

Fórmula E finalmente no Brasil?

Outro tema discutido foi o Brasil ainda não ter recebido uma etapa da Fórmula E, especialmente as duas vezes em que o piloto se envolveu na organização do evento no país: no Rio de Janeiro, na região da Marina da Glória, e em São Paulo, a princípio no Parque do Ibirapuera e depois no sambódromo, no mesmo local em que a Indy esteve, no Anhembi.

Entre as explicações das negativas, a impossibilidade de um contrato de médio prazo da categoria com o local paulistano, que estava em vias de ser privatizado e a falta de interesse em concretizar o projeto no Rio.

Mas, di Grassi revelou que o sonho ainda não acabou: “É uma pena não termos uma corrida no Brasil. Existem negociações hoje, que eu sei, estou acompanhando. Gastei muito tempo da minha vida para conseguir esses dois acordos, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que não foram para frente”, disse ele.

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