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Diluição de vitórias, tradição e "corridas chatas": F1 se mostra favorável às corridas sprint, mas com ressalvas

Daniel Ricciardo, Lando Norris, Helmut Marko e mais nomes falaram sobre a proposta, que recebeu amplo apoio na Comissão da F1

Esteban Ocon, Renault F1 Team R.S.20, Lance Stroll, Racing Point RP20, Sebastian Vettel, Ferrari SF1000, Charles Leclerc, Ferrari SF1000, Kevin Magnussen, Haas VF-20, and the remainder of the field at the start

Esteban Ocon, Renault F1 Team R.S.20, Lance Stroll, Racing Point RP20, Sebastian Vettel, Ferrari SF1000, Charles Leclerc, Ferrari SF1000, Kevin Magnussen, Haas VF-20, and the remainder of the field at the start

Zak Mauger / Motorsport Images

A possível adoção das corridas sprint pela Fórmula 1, passando por testes em 2021, segue dividindo os fãs e o paddock da categoria, apesar da pauta ter recebido amplo apoio na última reunião da Comissão da F1. Aos poucos, chefes de equipe e pilotos começam a se manifestar sobre o tema.

Na proposta da F1, as corridas sprint, de 100 quilômetros de duração, seriam testadas em três GPs de 2021, Canadá, Itália e São Paulo, no seguinte formato: treino classificatório na sexta definindo o grid de largada da sprint do sábado, enquanto os resultados desta prova definiriam a ordem do GP do domingo. E, diferente do que havia sido proposto, não haveria inversão do grid, nem na corrida do sábado nem na do domingo.

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Outro ponto desta proposta é que as sprints valeriam pontos para o campeonato, sendo metade do que é distribuído em um GP tradicional e com pontuação apenas até o oitavo colocado.

A partir dos testes que seriam feitos neste ano, a pauta voltaria a ser discutida pela Comissão da F1 no final do ano, mas aí para aprovar de caráter definitivo sua implementação em 2022. Mas, ao que tudo indica, a F1 não quer que a sprint seja a norma ao longo da temporada, pensando em limitar seu uso a até 6 GPs por ano.

Apesar da aceitação da ideia na reunião da Comissão da F1, que também votou pelo congelamento dos motores a partir do próximo ano, as equipes pediram mais um tempo para analisar a fundo a proposta.

Um dos primeiros pilotos a se manifestarem sobre o possível novo formato foi Daniel Ricciardo. O mais novo contratado da McLaren se mostrou favorável, apesar de apresentar ressalvas.

"No início, estava meio apreensivo, mas acredito que essa ideia seja melhor que a do grid invertido", disse o australiano após o lançamento da McLaren MCL35M, no início da semana passada. "No final, se os melhores carros e as melhores equipes saem ganhando sem manipulações ou artificialidades, passo a ter menos medo".

"Eu gosto de competir e adoraria ter mais corridas e menos treinos livres. Então isso acaba indo para o lado que eu mais gosto. Mas o principal é que eu quero vencer uma corrida de F1, que seja algo tão grande quanto deveria ser. Não quero que essas vitórias passem a ser diluídas".

"Então, se eles adicionarem mais uma corrida para o final de semana, desde que tenha o mesmo peso, eu certamente aceitaria com uma mente mais aberta".

Já seu companheiro de McLaren, Lando Norris, mostrou um outro tipo de receio sobre o novo formato: o de que quebrar o modelo natural da F1.

"É interessante fazer algo que seja um pouco diferente", disse Norris em entrevista à BBC. "Mas desde que isso não interrompa as corridas reais e naturais da F1, e que isso não dê vantagens desnecessárias, colocando em posição de pontos pessoas que normalmente não estão em condições. Que não gere benefícios ou malefícios para as corridas".

"Tudo precisa ser bem pensado, e sei que será, então acho que será bem-vindo. Tentar é algo bom, gosto desse novo lado da F1. Espero que a proposta não mude muita coisa, mas não ligo que experimentem de vez em quando".

Por outro lado, o consultor da Red Bull, Helmut Marko, em entrevista ao canal alemão RTL, se mostrou totalmente favorável à proposta.

"Esta é uma boa decisão, já tivemos muitas corridas chatas. E agora temos três circuitos adequados onde podemos testar esse novo formato".

O chefe da McLaren, Andreas Seidl, e o CEO da marca, Zak Brown, também se mostraram a favor do novo modelo, afirmando que isso pode trazer resultados positivos para o esporte, já que não busca "mudanças artificiais da ordem, como era com a proposta do grid invertido".

A Comissão da F1 deve se reunir novamente em março, onde a votação oficial sobre as corridas sprint deverá acontecer. Caso a proposta seja aprovada, veríamos o modelo em prática pela primeira vez no final de semana de 11 a 13 de junho, durante o GP do Canadá em Montreal. Na sequência, o GP da Itália está marcado para 10 a 12 de setembro e o GP de São Paulo fecha essa fase, entre 05 e 07 de novembro.

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