Dirigente diz que quer deixar Monza ainda mais veloz
Presidente de organização responsável pelo circuito tem intenção de tirar uma das chicanes, alargar pista e deixar segunda Curva di Lesmo mais rápida






Monza diz ter intenção de remover uma das três chicanes de seu traçado e restaurar o desenho original da segunda curva de Lesmo para reforçar seu papel como "Templo da Velocidade". A intenção é uma volta às raízes a tempo para o GP que marca o centenário do Autódromo Nazionale di Monza, que será celebrado em 2022.
A implementação do projeto requer um investimento de cerca de 100 milhões de euros, o que modernizaria o autódromo para fazê-lo entrar nos padrões internacionais dos circuitos mais modernos do mundo.
A ideia foi explicada pelo presidente da ACI Itália, Angelo Sticchi Damiani, à TV britânica BBC. O plano é muito ambicioso porque também incluiria o alargamento da pista em 12 metros e a construção de novas passagens inferiores para o acesso ao paddock e a reconstrução de pelo menos a arquibancada central, bem como pensar na reutilização do anel de alta velocidade.
A sensação é que Angelo Sticchi Damiani quer medir o comprometimento dos parceiros de Monza, já que falta dinheiro para financiar a obra.
Monza é uma corrida que é considerada entre as "indispensáveis" do calendário, possuindo um valor histórico reconhecido.
A Liberty estaria disposta a manter o GP da Itália da maneira como o circuito se encontra atualmente, mas se a SIAS – empresa de gestão controlada pela ACI – quiser rediscutir o acordo do GP da Itália, uma reestruturação da pista ajudaria a encontrar oportunidades de negócios.

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Sobre esta matéria
Categoria | Fórmula 1 |
Localização | Autodromo Nazionale Monza |
Autor | Franco Nugnes |