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Ecclestone diz que GP do Brasil está sob risco para 2017

Chefão da Fórmula 1 disse ao Motorsport.com que prova brasileira, além do GP da Alemanha, corre risco de sair do calendário da categoria na próxima temporada

Starting grid, track atmosphere

Foto de: XPB Images

Sebastian Vettel, Red Bull Racing RB9, Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W04 e Mark Webber, Red Bull Racing RB9 lidera no começo da prova
The start of the race
New paddock building
New paddock buldings
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid
Valtteri Bottas, Williams FW38
Nico Hulkenberg, Sahara Force India F1 VJM09 follows Kimi Raikkonen, Ferrari SF16-H
Marcus Ericsson, Sauber C35

O GP do Brasil está no calendário provisório da Fórmula 1 para 2017, mas corre risco de ser excluído da versão definitiva. Quem diz é Bernie Ecclestone, chefão da categoria. Segundo o dirigente, a etapa brasileira, além dos GPs da Alemanha e do Canadá, são as provas ameaçadas - embora a corrida no circuito Gilles Villeneuve esteja mais próxima de ser confirmada.

“Creio que resolvemos a questão no Canadá, o que foi algo um pouco doloroso", disse Ecclestone. Entretanto, a prova brasileira corre sério risco de não acontecer, segundo o todo poderoso da F1. "Eu não apostaria o meu dinheiro nisso, talvez colocasse o seu", afirmou o dirigente quando questionado se apostaria no Brasil dentro do calendário em 2017.

Na última quarta-feira (9), Ecclestone esteve em Brasília e se encontrou com o presidente Michel Temer. Embora tenha reconhecido que foi buscar apoio para o GP do Brasil, o dirigente negou que tenha pedido especificamente por financiamento federal para a prova. 

“Não pedi nada a ele, apenas quis encontrá-lo e ver como ele se sentia em relação às coisas em geral. Este país vive um momento político agitado, ele assumiu o cargo recentemente", disse.

“Eles investiram muito para ter a Olimpíada e a Copa do Mundo. São Paulo sofreu um pouco com isso, os promotores tentaram seguir com a prova e, lucrando ou não, tentaram não sair com prejuízo. No fim, quem saiu perdendo fomos nós, pois eles não podem nos pagar", afirmou.

Ainda que as instalações em Interlagos tenham sido reformadas para a prova deste ano, Ecclestone indicou que ainda não está safisfeito. "Deveria ter ficado pronta há quatro anos - nosso contrato com eles indica que assim deveria ter sido", pontuou.

O GP da Alemanha também está ameaçado - mais do que a prova brasileira, segundo Ecclestone. "Alemanha? Eu não sei como podemos salvar aquela corrida. É uma questão comercial. O mais curioso é que temos tantos campeões germânicos, a Mercedes venceu o Mundial de Construtores e vai vencer o de pilotos. Mesmo assim, não há interesse", observou.

Questionado, por fim, se a reunião do Conselho Mundial, marcada para o final deste mês, é o prazo final para Brasil e Alemanha, Ecclestone foi categórico: "Sim, absolutamente", completou.

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