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Ecclestone: só fim de era híbrida tira Mercedes do topo

Para chefão da categoria, mudanças aerodinâmicas não serão suficientes para destronar a Mercedes, somente o abandono dos motores híbridos tornaria isso possível

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 and Nico Rosberg, Mercedes AMG Petronas F1 W07

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 and Nico Rosberg, Mercedes AMG Petronas F1 W07

XPB Images

Bernie Ecclestone
Bernie Ecclestone
Valtteri Bottas, Williams FW38, leads Jenson Button, McLaren MP4-31 and Romain Grosjean, Haas VF-16, at the start
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid, Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid leads at the start of the race
World Champion Nico Rosberg celebrates
Lewis Hamilton, Mercedes F1 Team testing 2017-spec Pirelli tyres
World Champion Nico Rosberg celebrates
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid
World Champion Nico Rosberg celebrates

A Fórmula 1 tem novidades para esta temporada. Mudanças no regulamento aerodinâmico buscam apresentar carros cerca de cinco segundos por volta mais velozes. Visualmente, os modelos serão mais largos, assim como os pneus.

Com tais mudanças, a categoria espera que o espetáculo melhore e que a ordem das forças mude. Para o chefão da F1, Bernie Ecclestone, tais mudanças não surtirão o efeito desejado.

Para Ecclestone, somente o fim da era híbrida - que o desagrada desde o início - vai acabar com o favoritismo da Mercedes no grid da categoria.

"A Red Bull acredita que pode bater a Mercedes se tiver uma aerodinâmica mais eficiente", disse Ecclestone em entrevista ao Sport Bild. "No entanto, não estou tão certo disso."

"A vantagem da Mercedes no motor ainda é grande. Por isso, precisamos introduzir novas regras de motor o quanto antes, não importa quais. O importante é descartar os motores híbridos", afirmou.

"Jean Todt acredita que estes motores estão de acordo com os tempos em que vivemos e isso faz sentido para os carros de rua. Mas na F1 as pessoas querem ver algo especial."

"Precisamos de motores barulhentos e potentes, que só podem ser 'domados' pelos melhores pilotos do mundo. Você não coloca sapatos ortopédicos nos seus jogadores de futebol profissionais somente porque este tipo de calçado é popular entre as demais pessoas", acrescentou.

Ecclestone crê que a F1 tem sido prejudicada pela complexidade das regras, o que tem afastado os fãs. "As regras que precisam mudar: todas. São muito complicadas, estamos na indústria do entretenimento. Como vamos entreter as pessoas se elas não entendem mais nada?", indagou.

"Nem mesmo os pilotos sabem mais o que podem e o que não podem fazer na pista. Às vezes acho que o livro de regras apenas diz: 'Não corram!' E se deixássemos eles se tocarem algumas vezes?  Deixem que eles lidem com isso entre eles", sugeriu.

Rodadas duplas

Ecclestone voltou a tocar em um tema abordado em entrevistas anteriores: mudança do formato dos finais de semana para rodadas duplas.

"O período dedicado pelos jovens a algo é mais curto do que no passado. Faz todo sentido, portanto, dividir a corrida em duas partes. Duas provas de 40 minutos são mais atrativas para a audiência do que uma corrida chata", completou.

Reportagem adicional por Stefan Ehlen

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