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Em busca de solução financeira, McLaren pode fazer empréstimo junto ao Banco do Bahrein

O Banco Nacional do Bahrein possui ligação com o Grupo McLaren, o que pode facilitar a situação

Lando Norris, McLaren MCL35

Foto de: Steven Tee / Motorsport Images

Após a notícia de que o Grupo McLaren havia entrado na justiça britânica em busca de refinanciamento, visando obter um fluxo de caixa maior, a companhia deve agora partir para outra frente em busca de dinheiro para poder sobreviver a esse período turbulento causado pela pandemia: um empréstimo.

Segundo informações da imprensa britânica, a empresa está atrás de um empréstimo com o Banco Nacional do Bahrein (BNB), em busca de resolver, de modo urgente, sua falta de dinheiro em caixa. O movimento permitiria à companhia obter pelo menos o primeiro estágio do financiamento requerido, através de uma organização "amigável", que divide uma parte significativa das ações com a própria McLaren.

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O Banco tem como dono de 44% das ações a Mumtalakat Holding Company, o fundo soberano do país, que também é dono de 56% da McLaren. Um empréstimo entre as duas partes seria feito com termos mais favoráveis do que os disponíveis nos mercados financeiros.

Os documentos apresentados pela McLaren à justiça britânica mostram que a McLaren busca arrecadar cerca de 280 milhões de libras (cerca de R$1,82 bilhão) e a empresa precisa desse novo financiamento até o meio de julho devido ao forte impacto que a pandemia teve na marca.

A McLaren Holdings entrou recentemente com uma ação legal para liberar suas propriedades em Woking e a coleção de carros históricos para ajudar a arrecadar dinheiro através de hipotecas ou a venda do último.

A companhia tem várias opções para usar, tanto entre propriedades quando a coleção de carros. Porém, até aqui, qualquer movimento da empresa tem sido barrada por pessoas que compraram títulos de dívida da McLaren e que possuem segurança sobre os elementos-chave, e não querem liberar o uso deles para arrecadar fundos.

O plano desse grupo é fornecer um empréstimo próprio à McLaren, mas os termos oferecidos foram considerados inaceitáveis pela empresa.

A McLaren destacou que esse grupo está "buscando criar uma situação que deixa o Grupo sem opções a não ser aceitar sua proposta de financiamento alternativa (em termos ditados por eles), independente do impacto nos outros credores e investidores do Grupo".

Na semana passada, o juiz responsável pelo caso aceitou acelerar o processo de julgamento, que deve iniciar no dia 02 de julho.

Foi apurado que o empréstimo do Banco Nacional do Bahrein, divulgado pela Sky News, pode acontecer em pouco tempo, mesmo antes do fim do julgamento. As conexões com o Bahrein significam que não seria necessário que as propriedades e os carros estejam liberados para serem colocados como garantia.

Um porta-voz da McLaren se recusou a comentar sobre os recentes desenvolvimentos.

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