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Empresa de autódromo do RJ pode substituir Globo e ter direitos de transmissão da F1 no Brasil

Rio Motorsports está na pole position para repetir ação de MotoGP, adquirir direitos da maior categoria do automobilismo mundial e repassá-los a outra emissora

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W11 leads Lance Stroll, Racing Point RP20 and Sebastian Vettel, Ferrari SF1000 at the start of the race

Mark Sutton / Motorsport Images

Nesta quinta-feira (27) surgiu a informação de que a Rede Globo não renovou os direitos de transmissão da F1 para o próximo ano, deixando de ser a casa da maior categoria do automobilismo mundial, após quase 40 anos.

Com isso, um grande ponto de interrogação paira sobre o destino da categoria no país, um dos poucos que ainda mantinham as transmissões das corridas na TV aberta.

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O Motorsport.com apurou que a decisão da emissora de não negociar mais com a Liberty não é recente e que o período de negociações foi extenso, com a decisão sendo reportada a muitos de seus funcionários, já cientes de que a atração não estará mais na grade a partir do ano que vem.

Com isso, o destino da F1 no Brasil pode ser o mesmo que o da MotoGP: a Rio Motorsports. A empresa que tenta viabilizar o autódromo de Deodoro no Rio de Janeiro, que ‘briga’ com São Paulo por um acordo com a Liberty Media para ter o GP do Brasil, e atual detentora dos direitos de transmissão da MotoGP no país - repassando-os aos canais Fox Sports - é quem está na pole position para ser proprietárias das transmissões da F1.

Mas como os valores podem não ser viáveis à Globo, mas possíveis à Rio Motorsports?

Foi apurado também que Band e Record foram procuradas pela Liberty para substituir a emissora carioca, em um modelo 'tradicional' de compra de direitos e busca por cotas de patrocínios. A F1 para essas emissoras é bem aceita mas seria muito grande para dar conta comercialmente.

Para a Rio Motorsports,  intenção é ter o controle de uma espécie ‘tríade’ de espaços publicitários, para poder fixar um preço maior a quem quiser ter sua marca ligada à F1.

Um exemplo pode ser dado com uma marca de cerveja. Até este ano, o GP do Brasil de F1 tem a Heineken em seus naming rights, mas com a Rede Globo sendo detentora dos direitos de transmissão, ela tem como patrocinadora uma concorrente da cervejaria, que utiliza a marca Itaipava. Além disso, há também a possibilidade do Autódromo de Interlagos, em seu camarote, negociar com uma terceira cervejaria.

O intuito da Rio Motorsports é unificar as marcas, também sendo dona do autódromo que receberá o GP do Brasil e promotora do evento, e assim poder cobrar um valor maior à cervejaria que quiser estampar sua marca. O mesmo raciocínio pode ser aplicado a marcas de outros tipos de produtos.

A intenção da Rio também é ter os direitos da F1 sob todas as plataformas: TV aberta, fechada e streaming, para ter a liberdade de repassá-los a outras emissoras, ou quem sabe, até mesmo, ao próprio Grupo Globo. 

Procurada pelo Motorsport.com, a Rio Motorsports informou que não se pronunciará sobre o assunto neste momento.

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