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Equipes questionam papel do Grupo Estratégico da F1

As seis equipes que compõem o Grupo Estratégico da F1 questionaram sua necessidade para o longo prazo e querem que o assunto seja revisto em sua próxima reunião, no dia 7 de novembro.

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08, Max Verstappen, Red Bull Racing RB13, Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13, Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08, Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32, Sergio Perez, Sahara Force India F1 VJM10, at the start

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

Após um encontro informal no GP da Malásia, Mercedes, Ferrari, Red Bull, McLaren, Williams e Force India escreveram uma carta aos seus outros dois membros, o presidente da FIA, Jean Todt, e o diretor executivo da F1, Chase Carey, pedindo para que um debate seja iniciado.

O pedido foi incluído na mesma carta que pede pela revisão do caso envolvendo Marcin Budkowski.

Nas reuniões do Grupo Estratégico, as seis equipes possuem seis votos, a FIA tem seis votos e o detentor dos direitos comerciais possui seis votos. Desde que o Liberty Media assumiu o controle, as outras quatro equipes – Renault, Toro Rosso, Haas e Sauber – foram convidadas para assistir às reuniões, mas sem direito a voto.

O significado do Grupo Estratégico é que apenas as mudanças de regras que forem concordadas por ele vão à Comissão da F1, onde todas as equipes e outras partes, como promotores de corridas, têm voto.

Assim, assuntos importantes às vezes não passam pelo Grupo Estratégico por consideração à Comissão da F1.

O sentimento entre as equipes é que, como todas as 10 equipes estão envolvidas nas reuniões, o Grupo Estratégico por ser considerado redundante, de modo que as ideias e votações podem ir diretamente à Comissão da F1.

Tradicionalmente, Bernie Ecclestone tinha a tendência de acompanhar a votação das equipes e superar a FIA. Agora, há o sentimento de que Chase Carey e Ross Brawn possam se alinhar à FIA mais do que acontecia no passado, o que deixaria, assim, as equipes com menos voz ativa.

“Isso já mudou muito ao ter todo mundo aqui. Agora, pelo menos temos a divisão de informações, e as pessoas estão cientes do que está acontecendo”, disse um chefe de equipe ao Motorsport.com.

“Mas, por outro lado, o quão relevante isso é para o futuro, levando em conta também a expansão do Grupo da F1? Acho que, provavelmente, é um momento apropriado para ver isso, ver o que está indo bem e o que não está.”

O resultado das reuniões

Outra conclusão importante do encontro informal na Malásia foi o futuro presidente do Grupo Estratégico, papel até então desempenhado pro Todt.

O cargo deve ter rotatividade, e as equipes concordaram na Malásia que, em vez de um deles assumir o posto, isso deve ser passado a Carey ou Brawn.

Além do pedido pelo debate sobre o futuro do Grupo Estratégico e o caso de Budkowski, a carta a Todt e Carey também trouxe à tona o problema dos pagamentos de 2017 da F1.

Como resultado de um gasto extra no começo da era Liberty, em ocasiões como a iniciativa do evento realizado nas ruas de Londres, o Grupo da F1 espera uma queda nos ganhos – e, consequentemente, uma queda na quantia que será repassada às equipes.

O problema é que as equipes sempre montaram seus orçamentos com base em um aumento constante neste valor, e agora precisam lidar com o fato de que receberão menos que o esperado.

Agora, as equipes querem discutir as implicações disso – por exemplo, se esse gasto extra será bancado por outros investimentos obtidos pelo Liberty, ou se isso não será descontado dos lucros.

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