F1 - Alonso critica falta de punições no México: Faremos o mesmo

Fernando Alonso chamou a atenção dos comissários da FIA por "olharem para o outro lado" depois que um início caótico do GP do México de Fórmula 1 fez vários pilotos passarem direto nas curvas 2 e 3 e se 'aproveitarem' do corte de pista.

Leia também:

Fórmula 1F1 - "Esse é exatamente o carro que eu não quero": Como reunião pós-Singapura fez Norris vencer no GP do México
Fórmula 1F1: Red Bull adia decisão sobre futuro companheiro de Verstappen
Fórmula 1F1: Russell critica falta de punições e classifica México como "corrida de cortador de grama"

O piloto espanhol, que abandonou a corrida no Autódromo Hermanos Rodríguez por problemas no freio, afirmou que os pilotos que saíram da pista, incluindo Charles Leclerc, Max Verstappen, Andrea Kimi Antonelli, Carlos Sainz e Liam Lawson, ganharam várias posições em relação aos pilotos que permaneceram dentro dos limites de pista.

"Ganhamos algumas posições, fomos agressivos na curva 1 e tudo parecia bem", disse ele à F1 TV. "Mas acho que alguns carros passaram reto nas curvas 2 e 3 e depois retornaram uns três ou quatro carros na minha frente. Então é um pouco injusto, eu diria. É a segunda vez consecutiva que, na primeira volta, na primeira curva, a FIA está olhando para o outro lado [faz vista grossa]. Então, lição aprendida".

Fernando Alonso, Aston Martin Racing

Foto de: Peter Fox / Getty Images

Ele acrescentou à ESPN: "É permitido cortar quando não se pode passar pela pista, às vezes é preciso fazer uma manobra de escape para evitar o toque, isso é permitido. O que você não pode fazer é ir com tudo e ganhar duas ou três posições, porque normalmente você tem que devolvê-las".

"Mas, bem, certamente a FIA tinha mais informações, eles viram que não era necessário devolvê-las e tentaremos tirar proveito da próxima vez que houver uma situação semelhante, e esperamos estar do outro lado. Mas bem, sempre tentando fazer o nosso melhor".

Alonso não foi o único a criticar a falta de penalidades na largada da corrida. George Russell, da Mercedes, também criticou a decisão.