F1: Arábia Saudita quer levar fábricas da McLaren e Aston Martin para o Oriente Médio

Objetivo é atrair principais equipes do automobilismo da Europa em um novo projeto grandioso; time de Woking já se comprometeu a abrir um escritório no país

Lando Norris, McLaren MCL36, Lance Stroll, Aston Martin AMR22

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

A Arábia Saudita, e o Oriente Médio num geral, vem se tornando um agente cada vez mais importante dentro da Fórmula 1. O estado saudita, atualmente, tem participação em duas equipes do grid: Aston Martin, por meio da petrolífera estatal Aramco, e a McLaren, através do fundo de investimentos estatais. E a ideia de 'ter' esses dois times não para só nos patrocínios.

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O príncipe Khalid bin Sultan al-Faisal, presidente da Saudi Motorsport Association, quer criar a versão saudita do "vale do automobilismo" britânico e, com a ajuda de engenheiros e equipes estrangeiras, introduzir o know-how no país, o que mais cedo ou mais tarde eventualmente culminaria no surgimento de um campeão mundial de Fórmula 1 saudita.

"Queremos criar um novo centro", disse o príncipe al-Fejsal em entrevista à Motor Sport Magazine. "Nossas grandes empresas podem ajudar o futuro do automobilismo." Quando questionado se achava que seria possível uma equipe de F1 mudar sua sede para a Arábia Saudita, ele respondeu que "esperamos que sim e é para isso que estamos trabalhando".

“Com nossos investimentos – temos participações na McLaren e na Aston Martin – estamos nos movendo nessa direção. Com sorte, podemos convencer as empresas a mudarem suas sedes para a Arábia Saudita ou contratar pessoas que nos ajudem a criar nossa própria tecnologia, marcas e direitos de propriedade intelectual.”

Segundo reportagem do Motor Sport, a McLaren já se comprometeu a abrir um novo escritório na Arábia Saudita, mas não mudaria sua sede de Woking, assim como a Aston Martin, que ainda está terminando a construção de seu novo campus em Silverstone.

No entanto, o príncipe Al-Fejsál tem planos sérios para o automobilismo saudita, além da realocação das equipes de F1:

“Temos um plano de 20 anos que estamos tentando lançar no final de 2023, início de 2024. Nosso objetivo não é apenas organizar competições internacionais, queremos plantar nossos pés mais fundo do que isso. Queremos treinar nossos próprios engenheiros e mecânicos, queremos fabricar nossos próprios carros”.

“Queremos treinar nossos próprios pilotos que possam ocupar seu lugar na Fórmula 1 ou na MotoGP. Investimos muito em infraestrutura, na construção de pistas. Queremos criar academias para encher as equipes sauditas com pilotos sauditas. Ainda estamos muito longe dessas metas, mas esperamos alcançá-las até 2030-2040."

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