F1: Binotto confirma saída do cargo de chefe da Ferrari

Equipe espera definir substituto do italiano até o fim deste ano

Mattia Binotto, Team Principal, Ferrari

Foto de: FIA Pool

Após semanas de especulação sobre seu futuro, a Ferrari divulgou nesta terça-feira (29) um comunicado confirmando que Mattia Binotto deixará a equipe no fim do ano, colocando um fim em seu período de quatro anos como chefe do time na Fórmula 1.

Segundo a Ferrari, Binotto seguirá no cargo até 31 de dezembro, e espera ter seu sucesso definido até o início do novo ano.

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O italiano diz lamentar ter que sair da equipe, mas sente que é a melhor saída para o time de Maranello.

"Com o lamento que isso traz, decidi concluir minha colaboração com a Ferrari", disse. "Estou saindo de uma empresa que amo, que fiz parte por 28 anos, com a serenidade que vem da convicção de que fiz todo esforço possível para atingir os objetivos determinados".

"Deixo uma equipe unida e em crescimento. Um time forte, pronto, tenho certeza, para atingir os objetivos mais altos. E, por isso, desejo a eles o melhor para o futuro. Acho que é o certo neste momento, por mais que tenha sido uma decisão difícil para mim. Quero agradecer a todos na Gestione Sportiva que dividiram essa jornada comigo, uma jornada difícil, mas satisfatória".

A saída de Binotto vem no fim de uma temporada de altos e baixos para a Ferrari.

Charles Leclerc, Ferrari F1-75, Carlos Sainz, Ferrari F1-75

Charles Leclerc, Ferrari F1-75, Carlos Sainz, Ferrari F1-75

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

Mas enquanto a equipe surgiu como a principal concorrente da Red Bull, uma série de problemas de estratégia e erros de estratégia, paradas e dos próprios pilotos criaram dúvidas sobre a necessidade de mudanças na estrutura de gerenciamento da Ferari.

Os rumores sobre o futuro de Binotto vieram logo antes da final em Abu Dhabi, com Frédéric Vasseur, chefe da Alfa Romeo, surgindo como o principal candidato à vaga. Mas a equipe tratou de acabar rapidamente com as conversas.

Mas, segundo apurado, Binotto sentia não ter o apoio total do presidente-executivo da Ferrari, John Elkann, e do CEO Benedetto Vigna, e, por isso, ele teria entregue sua carta de demissão após a conquista dos vice-campeonatos de pilotos e construtores, o que foi aceito pela montadora.

Vigna expressou seu agradecimento pelos esforços de Binotto em suas quase três décadas de Ferrari.

"Quero agradecer Mattia pelas suas muitas contribuições ao longo de 28 anos com a Ferrari e, particularmente, por liderar a equipe novamente à uma posição de competitividade ao longo deste último ano".

"Como resultado, estamos em uma forte posição para renovar nosso desafio, acima de tudo por nossos incríveis fãs ao redor do mundo, para vencer o maior prêmio do automobilismo. Todos aqui na Scuderia e a comunidade da Ferrari desejam o melhor para Mattia no futuro".

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