F1: Chefe da Haas defende que rodadas de Mazepin são porque russo está "tentando demais"

Piloto russo perdeu o controle de sua Haas duas vezes no TL1, batendo com força na entrada dos boxes após o final da primeira sessão do dia

Nikita Mazepin, Haas VF-21

Nikita Mazepin, Haas VF-21

Mark Sutton / Motorsport Images

Apenas três semanas após abandonar o GP do Bahrein depois de percorrer poucas curvas, Nikita Mazepin voltou a sofrer, agora em Ímola. O estreante da Fórmula 1 rodou em sua primeira saída e depois bateu com força na entrada dos boxes após a bandeira quadriculada. E para Gunther Steiner, chefe da Haas, o russo sofre com o carro porque está tentando demais.

Até agora, a contagem de erros de Mazepin desde sua estreia, na pré-temporada, tem chamado a atenção de todos, mas Steiner está buscando fazer com que o jovem russo dê a volta por cima.

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"Em algum estágio, elas [as rodada] precisam reduzir, mas ele está tentando muito para conseguir isso, e acho que em alguns momentos ele tenta demais".

"Ele precisa encontrar o limite. Mas isso depende dele, não de nós. Podemos ajudá-lo, mas é uma das coisas que já me referi antes: o aprendizado é doloroso. Isso vem com a dor mas, em algum ponto, com sorte isso parará e ele chegará em um bom momento".

 

Steiner está confiante que Mazepin conseguirá resolver essas questões, e sugeriu que ele tem um fator extra que o atrapalha: o carro difícil da Haas.

"No Bahrein, eu diria que ele tinha que aprender a pilotar com aquelas condições de vento, que estavam difíceis. Nosso carro do ano passado já era ruim com muito vento, então para entender, isso causou algumas rodadas. Mick também sofreu com isso na corrida".

"Obviamente, rodar não estava nos planos, mas, por outro lado, é parte do aprendizado. Então não quero quantificar ou dar um tempo para isso. Essa situação deve se resolver sozinha, acredito".

Steiner sente que é cedo demais para sugerir que Mazepin esteja sofrendo com a evolução da F2 para a F1, ou que ele ficou complacente demais com a categoria após fazer um extenso programa privado de testes no ano passado com a Mercedes.

"Acho que estamos chegando a conclusões cedo demais. Esse é ainda o segundo TL1 do ano, então é cedo demais para julgar alguém. Mas, certamente, no Bahrein ele rodou algumas vezes".

"Talvez seja um passo difícil ir da F2 para a F1, mas as condições no Bahrein era muito difíceis. E ele andou com a Mercedes no ano passado, deve ter aprendido algo".

"Mas ele precisa aprender também que nosso carro não é tão bom quanto a Mercedes. Não estou escondendo isso. Certamente a Mercedes é menos temperamental que nosso carro. Mas, novamente, ele tem o ano todo para aprender. Com sorte não teremos o ano todo de rodadas, mas estamos aqui para aprender".]

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