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F1: Chefe da Haas diz que Pietro Fittipaldi deve seguir na equipe

Comandante da escuderia norte-americana fala sobre a permanência do brasileiro para temporada 2020 da Fórmula 1

Pietro Fittipaldi, test and development driver, Haas F1

Andy Hone / Motorsport Images

Piloto de testes da Haas, Pietro Fittipaldi deve seguir na escuderia norte-americana na temporada 2020 da Fórmula 1. É o que afirma o chefe da equipe, Gunther Steiner: "Ainda não definimos, mas estamos conversando desde os Estados Unidos e, se tudo der certo, ele continuará conosco".

"Ainda não posso confirmar, mas é isso que estamos conversando. A intenção é que cheguemos a um acordo para mantê-lo conosco", disse o dirigente italiano com exclusividade ao Motorsport.com.

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Questionado pela reportagem sobre quando a questão deve ser definida, Steiner respondeu: "Não temos um prazo, mas precisa ser até o próximo mês, porque, caso ele fique, poderá pilotar em Abu Dhabi [nos testes de pós-temporada da F1]".

O discurso do dirigente é corroborado pelo piloto brasileiro. "Estamos avançando [nas negociações]. Eu gostaria de continuar na Haas no ano que vem, dando sequência ao trabalho", afirmou o neto de Emerson Fittipaldi, tricampeão da F1.

"Provavelmente também vou me manter correndo no DTM, mas ainda estou negociando, não há nada confirmado. Estamos analisando e deveremos ter isso definido em algumas semanas", projetou Pietro.

Em relação à temporada 2020, o piloto também foi questionado sobre os pontos de superlicença conquistados em treinos livres da F1 às sextas-feiras. "Isso faz muita diferença e nos ajuda muito, então é uma das coisas que estamos vendo", completou.

Haas vive anos bizarros e coleciona episódios estranhos na F1

Entre as confusões da escuderia, tem de tudo: roda solta, piloto rodando sozinho no box e patrocinador barbudo fã de Exterminador do Futuro. Confira na galeria especial do Motorsport.com:

A 'pataquada' mais marcante da Haas aconteceu no GP da Austrália do ano passado
A equipe errou no pit stop de seus dois pilotos, que abandonaram em virtude da roda solta, um após o outro. O primeiro deles foi Magnussen
Logo depois do dinamarquês, a equipe repetiu o erro com Grosjean
Foi uma grande frustração para a equipe norte-americana, uma das mais focadas pela série da F1 na Netflix
Para lamentação do chefe de equipe Gunther Steiner, o duplo abandono tirou os dois pilotos da zona de pontos
Em 2019, o erro se repetiu com Grosjean
Pelo segundo ano consecutivo, o francês teve que abandonar por uma roda solta na abertura da temporada
A Espanha também viu uma leve pataquada, com o toque entre os companheiros em Barcelona. Para sorte da equipe, não houve grandes consequências. Não por muito tempo
No GP do Canadá, Magnussen estava descontente e reclamou com a equipe. O chefe Steiner, então, mandou o piloto calar a boca.
Magnussen concordou, mas ficou feio. E o pior estava por vir na atual temporada da F1
No GP da França, mais dificuldades: os dois pilotos foram mal na classificação e Grosjean abandonou a prova
Mais uma decepção para o piloto da casa, que vive má fase e reclama muito da equipe desde o ano passado. Já Steiner disse que a etapa francesa foi a pior da história da Haas
No GP da Áustria, a vergonha foi tal que Magnussen chegou a ficar atrás da Williams de George Russell. Na foto, o dinamarquês disputa com Kubica e toma volta de Leclerc
O vexame da Haas no Red Bull Ring foi tamanha que fez o CEO da patrocinadora da equipe, a Rich Energy, optar quebrar o contrato (explicamos essa história nos próximos slides)
Antes, porém, vamos ao GP da Grã-Bretanha. A etapa já começou vergonhosa para a equipe, que viu Grosjean rodar sozinho na saída dos boxes durante treino livre
A asa do piloto francês ficou pelo caminho. Depois, ele ainda rodou no circuito de Silverstone
Grosjean abandona o GP da Grã-Bretanha
Magnussen também abandonou, com danos no outro lado do carro, o esquerdo, como  se vê na foto
Steiner classificou o toque como
Como se não bastassem as tretas na pista, ainda há polêmica fora dela, em razão de problemas da patrocinadora
A primeira delas até que foi tranquila: a Rich Energy foi processada por plágio no logotipo e teve que mudar a identidade visual, além de prestar contas na Inglaterra
Depois do vexatório GP da Áustria, o CEO da empresa de energéticos anunciou que deixaria de patrocinar a Haas
Logo depois, os acionistas da marca disseram que o CEO não tinha autoridade para quebrar o contrato e se movimentaram para manter a parceria com a equipe
Foi aí que William Storey, portentoso de chamativa barba, disse que estava sofrendo um golpe
Apesar dos protestos, o barbudo CEO acabou saindo do comando da empresa, mas citou o Exterminador do Futuro ao deixar recado:
No mais recente capítulo das polêmicas da Rich Energy, que mudou de nome para Lightning Volt, a empresa está sendo processada pela Red Bull por plágio pelo slogan
Agora, surgem rumores da saída de Grosjean. Os apontados como possíveis substitutos são Esteban Ocon, Sergio Pérez e o brasileiro Pietro Fittipaldi, piloto de testes da Haas
Na largada do GP da Grã-Bretanha, Grosjean e Magnussen se tocaram novamente, o que danificou os carros dos dois pilotos.
Ambos abandonaram a prova algumas voltas depois, por problemas decorrentes da pancada.
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