F1: Chefe de equipe da Mercedes explica decisão "contundente" com Bottas

Toto Wolff explicou a decisão de não atender aos pedidos do finlandês por pneus macios no GP de Portugal

Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG

Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG

Steve Etherington / Motorsport Images

O chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, disse que a equipe foi “firme” ao manter Valtteri Bottas na estratégia planejada durante o GP de Portugal, apesar de seu pedido de pneus macios no último stint. 

Bottas conseguiu assumir a liderança no início da corrida após ultrapassar Carlos Sainz, da McLaren, e manteve a vantagem até a volta 20, quando o companheiro de equipe Lewis Hamilton o tomou a ponta.

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Bottas ficou a cerca de nove segundos do britânico, pouco antes da Mercedes chamar Hamilton aos boxes e colocar os pneus duros em seu carro. Depois de ser informado pelo rádio sobre os compostos que seu companheiro de equipe havia posto, Bottas respondeu "nesse caso, talvez seja melhor os macios". Ele procurava ganhar uma vantagem para o stint final.

Porém, a Mercedes tomou uma decisão diferente de Bottas e colocou os pneus duros quando ele veio aos boxes uma volta depois de Hamilton. O finlandês terminou 25 segundos atrás do vencedor da corrida.

Questionado sobre a decisão de manter Bottas com pneus duros para o segundo stint, apesar de sua sugestão dos macios, Wolff disse que teria sido difícil justificar a divisão das estratégias. “Já fizemos isso algumas vezes, mas é sempre uma situação complicada”.

"Se você pedir ao piloto líder para colocar os (pneus) duros porque você acredita que esta é a escolha certa, e então o segundo piloto começa a convencê-lo sobre outra coisa, é muito difícil explicar que você basicamente reverteu as estratégias dos carros. Não queremos interferir muito e haverá situações em que iremos permitir essas chamadas”. 

Wolff justificou a decisão explicando que os dados mostraram que o duro foi o melhor pneu para os pilotos usarem no terço final da prova e tomaram de exemplo as dificuldades enfrentadas mais tarde por Sergio Pérez e Esteban Ocon, que terminaram a corrida com os macios.

“Estávamos bastante convencidos de que o pneu duro era o melhor”, disse Wolff. “Todos os dados que vimos dos carros lá fora se direcionaram para o duro superando o médio e o macio. Quando você olha para Checo e Esteban no final, vê que o soft não funcionou de forma alguma”. 

“Na verdade, foi o pneu mais fraco no final da corrida. Fomos bastante contundentes em nossa decisão, porque esperávamos que fosse o melhor pneu”. 

Enquanto Hamilton sentiu que poderia ter ido mais longe com os pneus médios antes de entrar nos boxes, Bottas lutou no final do primeiro stint e relatou uma vibração em seus pneus pouco antes da parada. “É comum que um pneu gasto tenha vibrações”, explicou Bottas.

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