F1: Como a Aston Martin tenta corrigir assoalho para GP do Bahrein

Mudanças da equipe britânica são bastante extensas

Aston Martin AMR21 floor comparison

Foto de: Giorgio Piola

Com indicações crescentes de que os carros com baixo rake foram os piores com as mudanças nas regras da Fórmula 1 para temporada de 2021, não é surpresa ver os atingidos respondendo com mais força.

Enquanto a Mercedes tem sido o foco do impacto nos monopostos, a Aston Martin também parece ter sofrido um retrocesso com sua máquina em comparação com o ano passado.

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A equipe teve um teste difícil de pré-temporada no Bahrein, não ajudado por problemas de confiabilidade, e já fez algumas mudanças interessantes para o primeiro final de semana de corrida da F1.

O foco da Aston Martin é o design do assoalho do AMR21, com alterações feitas na seção intermediária e traseira que espera trazer de volta um pouco do desempenho que foi perdido devido à introdução das novas regras.

As mudanças são bastante extensas, com o agrupamento de barbatanas dianteiras sendo aumentado de cinco para seis elementos, enquanto um trio de barbatanas com ângulos ligeiramente diferentes foram montados logo atrás deles (seta vermelha).

O recorte do assoalho em forma de Z, que está presente em vários carros do grid, também parece ter sido alterado, com o entalhe intermediário aumentado e a borda do assoalho endireitada até encontrar a arquitetura aerodinâmica revisada montado na parte superior do assoalho, à frente do pneu traseiro (linha branca).

Este novo conjunto (seta azul) substitui a série de aletas usadas durante os testes de pré-temporada com duas seções, um flap mais curto, seguido por um flap maior dividido por aletas, muito parecido com a solução usada pela Mercedes (abaixo)

 

As mudanças, sem dúvida, ajudarão a desbloquear parte do desempenho perdido este ano devido às mudanças na regulamentação, mas, talvez mais importante, aponte para uma tendência que parece estar aparecendo, segundo a qual os designers não estão simplesmente afinando o assoalho para trás a partir do ponto mais avançado citado no regulamentos, mas criando um recorte em seu lugar.

Afinal, os regulamentos regem o tamanho máximo do assoalho, e as próprias equipes podem decidir executar uma configuração diferente se acharem que podem ter ganhos com algo menor.

Também traz à mente uma solução muito agressiva que a McLaren utilizou em 2009, em que havia um grande corte no assoalho à frente do pneu traseiro que parecia influenciar o fluxo para a traseira do carro.

 

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