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F1: Dupla da Ferrari lamenta "corrida comprometida" em Nurburgring

Charles Leclerc, Sebastian Vettel e Mattia Binotto analisaram também o impacto dos GPs em apenas dois dias

Sebastian Vettel, Ferrari SF1000, Kimi Raikkonen, Alfa Romeo Racing C39

Foto de: Andy Hone / Motorsport Images

A Ferrari chegou a Nurburgring com boas expectativas para o GP de Eifel da Fórmula 1. Por ser uma pista menos dependente de potência, a equipe italiana poderia sofrer menos. No final, apenas Charles Leclerc pontuou, terminando em sétimo, enquanto Sebastian Vettel foi o 11º após uma rodada no meio da prova. Após a corrida, os dois pilotos e o chefe Mattia Binotto deram um panorama sobre o fim de semana.

Com os resultados do domingo, a Ferrari viu as três principais rivais da temporada, Racing Point, McLaren e Renault se descolando na frente. Agora a equipe italiana tem 80 pontos, 40 a menos que a Racing, que está em terceiro. 

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Leclerc começou a coletiva falando sobre o ritmo do domingo, bem abaixo do que foi visto no sábado, quando conseguiu um bom quarto lugar no grid de largada.

"O que precisamos entender acima de tudo é o primeiro stint, de pneus macios", disse. Eu estava sofrendo muito com o esfarelamento e saindo de traseira. O segundo e o terceiro foram melhores, mas o primeiro comprometeu a corrida".

Já Vettel afirmou que, no geral, não foi uma boa corrida.

"Acho que a corrida sempre é diferente, temos mais voltas, mas não estava no melhor dia para a corrida, e o tráfego não ajudou. Também tive meus problemas e assim ficou difícil progredir. Acho que tínhamos um ritmo melhor do que minha posição final. Não foi uma boa corrida".

"Eu estava tentando escalar a classificação e me arriscando, talvez até demais. Eu perdi o controle do carro quando estava no meio do vácuo, certamente não era algo que eu queria. Destruiu minhas chances".

Sobre as atualizações apresentadas, Mattia Binotto disse que já não esperava grandes melhoras, mas afirmou que ficou feliz ao ver que os números batem com o que foi visto no túnel de vento.

"Não esperava muita diferença. Era uma atualização pequena e apenas completava o pacote introduzido na Rússia. O ponto positivo é que os dados corroboram o que vimos no túnel de vento na fábrica. E isso significa que estamos dando um passo adiante".

Um dos grandes tópicos de discussão do fim de semana foi o formato encurtado do GP, com tudo acontecendo apenas em dois dias, algo que será repetido em Ímola no final do mês. Os pilotos disseram que gostaram da mudança, mas lembraram do impacto que isso tem para as equipes como um todo.

"Pessoalmente, eu gostei bastante", disse Leclerc. "Ter apenas um treino livre e partir para a classificação, eu gostei. É suficiente. Não precisamos de três treinos livres".

"Não muda muito para nós", disse Vettel. "Mas obviamente muda o trabalho dos engenheiros. Você não tem como trabalhar no carro e fazer ajustes. Como o tempo nas sessões é limitado, você não tem como fazer coisas diferentes".

"Isso dá uma ênfase maior no trabalho feito antes do evento. Você não tem aquele tempo da noite, porque os carros estão congelados no sábado, tirando o poder do engenheiro".

"Pensando no futuro, eu preferia me livrar da quinta em fez da sexta".

"Foi uma experiência interessante e teremos novamente em Ímola", disse Binotto. Certamente, como Seb disse, do ponto de vista dos engenheiros, ter apenas um treino livre no sábado é muito pouco, especialmente se você precisa testar novas peças".

"Então, se a F1 considerar GPs de dois dias para o futuro, para poder aumentar o número de corridas, os treinos de sábado precisam de uma duração maior".

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