F1: Equipes correm contra o tempo para se vacinar até o GP da Holanda após requerimento do governo
F1 e FIA foram informadas de que a vacinação completa será um requerimento inclusive para quem estiver trabalhando na etapa de Zandvoort
The drivers stand in line on the grid for the national anthem prior to the start
Jerry Andre / Motorsport Images
Um comunicado divulgado pelo governo holandês nesta semana está fazendo com que as equipes da Fórmula 1 corram contra o tempo para que todos seus funcionários sejam completamente vacinados contra a Covid-19 a tempo do GP da Holanda, marcado para o início de setembro.
As autoridades holandesas informaram a F1 e a FIA de modo provisório de que a vacina será um requerimento obrigatório para todos os funcionários presentes no GP, que marca o retorno da categoria à Zandvoort após 35 anos.
Isso pode representar um problema em potencial para os funcionários mais jovens de diversas equipes britânicas, além de quem trabalha com a organização da F1, da FIA e a imprensa.
A Arábia Saudita já indicou um requerimento similar, mas as equipes contavam com a janela de tempo maior antes da prova em Jeddah, marcada para 05 de dezembro. Agora, esse tempo de respiro foi cortado drasticamente, em três meses.
O plano de vacinação do National Health Service, órgão britânico de saúde, chegou na faixa dos 30 anos. Enquanto o limite de idade está reduzindo e a distância entre as doses foi reduzida de 12 para oito semanas, poderia ser complicado para aqueles na casa dos 20 anos receberem ambas as vacinas até o início de setembro.
Mais cedo neste ano, o governo do Bahrein ofereceu de modo gratuito a vacina da Pfizer-BioNTech para qualquer um presente na pré-temporada e no Bahrein, só exigindo que todos que tomassem a primeira dose permanecessem no país ao longo das três semanas de intervalo até a segunda.
Com a vacinação lenta na Itália, Ferrari, AlphaTauri e Pirelli aceitaram a oferta, ajudado pelo fato da equipe de Maranello ter ficado no Sahkir a mais para um teste de pneus.
Já a Alfa Romeo deixou seus funcionários livres para cada um escolher se tomava a vacina, assim como as equipes britânicas, devido a um requerimento legal de não obrigar os membros a tomar vacinas. Enquanto alguns jovens britânicos tomaram, muitos optaram por seguir a vacinação do próprio país.
Já a organização da F1 teve uma política própria de não aceitar a vacina do Bahrein, por motivos legais e para evitar uma publicidade negativa ao ser vista como "furando a fila". Além disso, surgiram questões sobre como uma vacina tomada no Oriente Médio poderia ser traduzida no passaporte britânico de vacinação.
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