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F1 está trabalhando agressivamente para implantar combustíveis sintéticos

Categoria pode dar passo importante rumo à sustentabilidade nos próximos anos

Nico Hulkenberg, Renault F1 Team R.S. 19, leads Alexander Albon, Toro Rosso STR14, Daniil Kvyat, Toro Rosso STR14, Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-19, Sergio Perez, Racing Point RP19, Lance Stroll, Racing Point RP19, and the remainder of the field at the start

Nico Hulkenberg, Renault F1 Team R.S. 19, leads Alexander Albon, Toro Rosso STR14, Daniil Kvyat, Toro Rosso STR14, Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-19, Sergio Perez, Racing Point RP19, Lance Stroll, Racing Point RP19, and the remainder of the field at the start

Sam Bloxham / Motorsport Images

CEO da Liberty Media, grupo que detém os direitos da Fórmula 1, Chase Carey revelou que a F1 pretende lançar uma campanha para enfatizar a eficiência dos motores atuais.

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Além disso, existe um objetivo específico de reduzir as emissões de carbono no futuro com combustíveis sintéticos, com níveis de gás carbono neutro, que não poluem o ar. Essa estratégia já vem sendo discutida com as equipes e os seus provedores.

Essa mudança pode ser vista como uma resposta inevitável ao momento que a Fórmula E ganhou ao promover a sustentabilidade.

"Uma das nossas prioridade, e vamos fazer isso no outono, é uma história inédita na F1. São os passos que fizemos até hoje em termos de sustentabilidade", disse Carey, em uma reunião com analistas de Wall Street.

"O motor híbrido foi lançado há alguns anos foi um passo incrível em termos de eficiência de combustível, enquanto gera potência. E estamos trabalhando agressivamente em combustíveis sintéticos, trabalhando com a indústria petroleira como um todo em combustíveis sintéticos, biocombustíveis e combustíveis de hidrogênio", completou.

"Tudo tem se tornado sustentável, CO2 neutro. As gerações mais novas não estão interessadas no V12. Isso precisa ser reconsiderado", disse Toto Wolff, chefe da Mercedes, recentemente.

Se a F1 realmente mudar para combustíveis sintéticos, as equipes precisarão assegurar que os tanques e sistemas podem lidar com isso.

Veja 11 grandes inovações técnicas na história da F1:

Efeito solo

Efeito solo

Foto de: LAT Images

A ideia do chefe da Lotus nos anos 70, Colin Chapman, era tentar fazer com que seu carro funcionasse como uma asa (ele mesmo as havia introduzido na F1 em 1968). Chapman entendeu que se as laterais do carro alcançassem o solo, a pressão aerodinâmica aumentaria de maneira exponencial, já que formaria uma área de baixa pressão embaixo do carro, o sugando para o chão. A novidade não conseguiu dar à Lotus o título de 1977 devido à baixa confiabilidade do carro. Mas em 1978 o campeonato veio com Mario Andretti. Entretanto, a F1 baniu a solução por segurança, já que permitia aos carros fazerem curvas com grandes velocidades.
Motor turbo

Motor turbo

Foto de: Sutton Motorsport Images

Com o efeito solo da Lotus e a Tyrrell de seis rodas, a Renault resolveu também tentar inovar na F1. Trouxe seu revolucionário motor turbo para o mundial em 1977 naquele que foi o primeiro carro turbo da história da F1. Biturbo, ele aliviava um pouco o problema crônico do ‘turbo lag’ e tinha velocidades superiores às dos carros aspirados apesar da pouca confiabilidade. A nova tecnologia seduziu o resto da F1, e motores turbo passaram a dominar o mundial até serem proibidos no fim de 1988, retornando apenas em 2014.
Chassi de fibra de carbono

Chassi de fibra de carbono

Foto de: LAT Images

Iniciando uma nova fase administrativa em 1981, a McLaren decidiu apostar na construção de um chassi em fibra de carbono, substituindo o alumínio utilizado pelo resto dos times. Mais leve e mais resistente, o carro fez o time retornar às vitórias após três anos de seca. Pelo pouco peso e pela maior segurança, os times aos poucos aderiram à fibra de carbono. Atualmente todos as equipes utilizam o material na concepção de seus carros.
Suspensão ativa

Suspensão ativa

Foto de: LAT Images

Para ajudar a aerodinâmica do carro a ser consistente em acelerações, frenagens e mudanças de direção, a Lotus bolou um sistema hidráulico que mantinha o carro alinhado não importando as deficiências da pista. Nos anos 80, era um sistema ‘reativo’, pesado e que tirava potência do motor para funcionar. Ele foi refinado pela Williams no início dos anos 90. No GP da Austrália de 1991 (último do ano), o time trouxe uma suspensão genuinamente ativa, já que era programada eletronicamente de acordo com a pista e suas ondulações. A novidade fez com que o time fosse campeão em 1992 e 1993 com muita facilidade. A solução foi banida para 1994.
Câmbio no volante

Câmbio no volante

Foto de: Sutton Motorsport Images

Parecia maluquice na época, mas revolucionou a F1 para sempre. A Ferrari em 1989 colocou em seu carro um câmbio de acionamento por pás atrás do volante, substituindo a alavanca tradicional, que em alguns carros já era sequencial e não mais em H. Não demorou muito para os outros times copiarem. Menos de quatro anos depois todos os carros já tinham câmbio sequencial no volante.
Pedal extra de freio como controle de tração

Pedal extra de freio como controle de tração

Foto de: LAT Images

Em 1997, a McLaren voltou a vencer após três temporadas de seca. E aquele carro possuía uma solução bastante engenhosa para burlar a proibição do controle de tração. O experiente fotógrafo Darren Heath começou a notar que em trechos de aceleração o freio traseiro dos carros do time frequentemente estava com os discos traseiros incandescentes. Ele suspeitou que havia algo associado à frenagem sendo trabalhado pela equipe. Aproveitando uma quebra de Hakkinen no GP de Luxemburgo, ele tirou fotos do cockpit e flagrou um pedal de freio extra para ajudar a controlar a tração. A FIA proibiu o dispositivo no início de 1998.
Amortecedor de massa

Amortecedor de massa

Foto de: LAT Images

Foi uma das grandes sacadas que deram os títulos de 2005 e 2006 a Fernando Alonso. A Renault desenvolveu um sistema de suspensão que consistia em um peso suspenso dentro do carro para amortecê-lo enquanto passava pelas ondulações. A Renault forneceu à FIA detalhes do sistema no meio de 2005, e a entidade concordou que era seguro e o legalizou. Em 2006, após fazer seu carro tendo em mente a concepção do sistema, a solução foi banida pela FIA sob a alegação de que era um dispositivo aerodinâmico móvel.
Difusor duplo

Difusor duplo

Foto de: Sutton Motorsport Images

Com uma grande restrição aerodinâmica imposta de 2008 para 2009, engenheiros e projetistas quebraram a cabeça para saber como recuperariam a pressão do ar antes conseguida de maneira tão fácil com asas grandes. Foi aí que a incrível Brawn GP surgiu das cinzas da recém desfeita Honda com o difusor duplo, feito para acelerar a passagem do ar debaixo do carro – algo que à época afirmavam dar 0s5 por volta. Apesar de Williams e Toyota terem ido atrás de soluções similares, a da Brawn foi mais efetiva, garantindo o título de 2009. Entretanto, o difusor foi proibido para 2010.
Duto F

Duto F

Foto de: Sutton Motorsport Images

O precursor do DRS. Em 2010, a McLaren inventou um engenhoso método para ‘estolar’ (termo da aviação utilizado quando a asa perde sustentação) a asa traseira do carro. O piloto tapava com o joelho uma espécie de snorkel no bico que desviava o fluxo de ar que ia para a asa traseira, fazendo o carro ganhar velocidade na reta. A novidade foi copiada por equipes em interpretações diferentes, mas proibida pela FIA para 2011 – ano de introdução da asa traseira móvel.
Difusor soprado

Difusor soprado

Foto de: Sutton Motorsport Images

Após a proibição do difusor duplo, em mais uma tentativa de recuperar a pressão aerodinâmica perdida no regulamento de 2009, a Red Bull foi engenhosa: utilizou o gás dos escapamentos para aumentar a estabilidade do carro, apontando-os para o difusor. A solução, ao lado de um modo de motor especial de classificação, fazia com que mesmo que o piloto não estivesse acelerando o ar continuasse saindo com velocidade dos escapamentos nas curvas. A solução foi proibida no meio de 2011.
Sistemas híbridos

Sistemas híbridos

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

Tanto o KERS quanto os MGUs atuais fazem parte deste princípio. Com a preocupação cada vez maior da indústria automotiva quanto à emissão de gases tóxicos pelos veículos, o desenvolvimento de tecnologias para o armazenamento de energias renováveis vive seu apogeu. E a F1, como o principal laboratório, não ficou de fora. Atualmente os sistemas de energia híbrida (cinética e térmica, MGU-K e MGU-H respectivamente) são responsáveis por cerca de um quinto da potência total dos F1.
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