F1: Ferrari era a "mais disposta" a discutir acordo de motores com Red Bull para 2022

Caso tivesse dado certo, representaria uma reedição da parceria, já que a Red Bull usou motores Ferrari em 2006, antes de fechar acordo com a Renault

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B

Mark Sutton / Motorsport Images

O chefe da Red Bull, Christian Horner, revelou que sua equipe teve "discussões exploratórias" com a Ferrari sobre a possibilidade da montadora italiana ser sua nova fornecedora de motores na Fórmula 1 a partir de 2022, antes de decidir formar a sua própria divisão de unidades de potência.

A  atual parceira da Red Bull, Honda, anunciou em outubro do ano passado que sairia da F1 ao final de 2021, deixando a tetracampeã em busca de uma nova fornecedora.

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Após garantir um congelamento das unidades de potência a partir de 2022, a Red Bull optou por comprar a propriedade intelectual dos motores da Honda, criando uma nova divisão chamada Red Bull Powetrains.

A manobra da Red Bull veio em meio a opções limitadas de fornecedoras, com apenas Mercedes, Ferrari e Renault como alternativas. Falando ao podcast Beyond the Grid, da F1, Horner revelou que a Ferrari foi a única disposta a negociar, mas a relutância de sua própria equipe em voltar a ser cliente foi determinante.

"A coisa mais natural era discutir com as fornecedoras existentes. Mercedes foi uma conversa super curta, Toto [Wolff] obviamente não estava muito interessada. A Renault não tinha entre suas aspirações como equipe fornecer para uma rival como a Red Bull".

"A mais disposta era a Ferrari. Tivemos discussões exploratórias. Mas para ser uma cliente, ter que aceitar toda a integração, particularmente com o novo regulamento a caminho, seria uma pílula muito grande para engolir".

"E foi nesse momento que começamos a explorar as possibilidades. 'Ok, como embarcamos nesse desafio de modo bem Red Bull?'. Podemos ver se é possível fechar um acordo com a Honda".

"O congelamento era fundamental e, sem isso, não teríamos a capacidade de desenvolver um motor. Tomar esse passo, e é um passo grande e ousado, tomar controle de nosso próprio destino como fornecedor de motores e trazer tudo sob nossa tutela em Milton Keynes, nos torna a única equipe além da Ferrari a ter tudo em uma mesma fábrica".

A última temporada da Honda na F1 tem sido de muito sucesso. A Red Bull já conquistou cinco vitórias em oito provas e lidera os dois mundiais, com a equipe a frente da Mercedes por 40 pontos e Max Verstappen a frente de Lewis Hamilton por 18.

Horner disse que a Honda está amando o sucesso atual, mas reconheceu que é uma "grande, grande pena" ver a montadora japonesa de saída no fim do ano.

"Adoraríamos que ficassem mais. Estamos a caminho de um congelamento por três anos, então os gastos são mais controlados. Eles trabalharam muito duro para se colocar nessa posição competitiva".

"Mas certamente no próximo ano buscamos manter alguma forma de relacionamento. Obviamente não entrarei nos detalhes da discussão, mas espero que cheguemos a algo. Será um desafio enorme entrar no mundo de construtor do começo".

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