F1: Ferrari explica por que "livrou a barra" da Red Bull com safety car em Miami

Para Mattia Binotto, a melhor opção foi manter Leclerc e Sainz na pista, apesar do 'pit stop gratuito', algo que Verstappen não teve a oportunidade de usar

Max Verstappen, Red Bull Racing RB18, Charles Leclerc, Ferrari F1-75

Max Verstappen, Red Bull Racing RB18, Charles Leclerc, Ferrari F1-75

Zak Mauger / Motorsport Images

A batida entre Pierre Gasly e Lando Norris no GP de Miami de Fórmula 1 deu à corrida um safety car e, para a Ferrari, uma chance de arriscar na estratégia. Mas, ao não fazer isso, permitiu que Max Verstappen garantisse sua terceira vitória no ano. Após a corrida, a equipe italiana explicou porque não parou seus carros, algo que Christian Horner disse que "livrou a barra" da Red Bull.

No momento em que a direção de prova havia trocado o safety car virtual pela intervenção física do carro de segurança, Verstappen já havia passado pela entrada dos boxes, mas Charles Leclerc e Carlos Sainz ainda não.

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Isso abriu a porta para que um ou os dois pilotos entrassem para colocar pneus novos, o que os colocariam em vantagem para as voltas finais. Mas, para a surpresa da Red Bull, a Ferrari manteve ambos na pista.

Horner brincou após a corrida sobre isso: "A Ferrari meio que livrou nossa barra quando o safety car virtual virou safety car. Max já havia passado pela entrada dos boxes, enquanto a Ferrari teve a chance de parar. Mas eles não fizeram isso com nenhum dos carros".

"Agradecemos por isso porque, acho que se eles tivessem colocado pneus macios, teríamos terminado em terceiro".

Mas a Ferrari explicou que a situação não era tão simples quanto perder uma oportunidade de ouro de lutar pela vitória. Naquele ponto da prova, Leclerc e Sainz estavam restritos em termos de pneus disponíveis, com nenhum deles tendo um médio ou macio novo para usarem.

Eles podiam apenas colocar um novo jogo de compostos duros, mas Mattia Binotto acredita que isso seria pior do que mantê-los com os pneus gastos.

"Acreditamos que, em termos de aquecimento de pneus, um usado seria mais forte que o novo. Teríamos sofrido com mais problemas de aquecimento com o duro novo, que era o que estava disponível".

"Decidimos seguir na pista porque acreditamos que seria a melhor chance para nós, tendo um bom aquecimento e atacando nas primeiras voltas, que foi o que aconteceu".

"A melhor chance de Charles foi logo na primeira volta depois do safety car, já que ele estava próximo naquele ponto. E para Carlos também, o ajudou a se defender de Checo, que tinha médios novos".

VÍDEO: Red Bull de Verstappen é melhor que a Ferrari de Leclerc?

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