F1: Hamilton vê Brasil "como se fosse seu lar" e analisa evolução desde primeiro título

Apesar de afirmar que está mais maduro e consciente, heptacampeão defende que ainda há dentro de si o mesmo piloto agressivo do começo da carreira

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1, gives fans a thumbs up after Qualifying

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Neste fim de semana, Lewis Hamilton volta a correr na pista onde conquistou, de forma dramática, seu primeiro título na Fórmula 1: Interlagos. Já em terras brasileiras, o agora heptacampeão falou sobre o carinho que possui pelo país e falou sobre como acredita que tenha evoluído desde 2008.

Apesar de não ter um bom registro no GP em Interlagos, com apenas duas vitórias em 13 anos, o britânico sempre considerou o Brasil como uma segunda casa, principalmente devido ao seu maior ídolo no esporte, Ayrton Senna.

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Em coletiva realizada nesta quarta-feira (10), com a presença do Motorsport.com, Hamilton foi questionado se haveria uma pressão extra ao correr por aqui devido à essa proximidade com o país, algo que ele negou, falando sobre a importância do Brasil para ele.

“Definitivamente não é uma pressão. Eu cheguei aqui hoje cedo, tenho um carinho e afeto muito grande pelo país, como se fosse meu lar e é um lugar onde eu gostaria de passar mais tempo. Eu já fui convidado para passar o Natal. Já fui convidado mais de uma vez”.

“Há partes lindas do país que eu gostaria de conhecer e eu preciso ter tempo para isso. Quando eu parar de correr, quero passar mais tempo no Brasil, conhecer o Rio de Janeiro”.

“Mas não há pressão extra. Quando chego na pista, vejo a história de grandes pilotos do passado e sinto que fazemos parte disso. Então é uma honra ser um dos poucos pilotos que tem a oportunidade de andar nessa pista”.

Há pouco mais de uma semana, a conquista do seu primeiro título completou 13 anos. Hamilton foi campeão em cima de Felipe Massa em um dos finais mais dramáticos da história da categoria, ultrapassando Timo Glock na última curva para terminar à frente do brasileiro.

Hamilton brincou que viu vídeos daquela corrida ao chegar no Brasil, revivendo toda a emoção vivida, e analisou como que mudou como piloto desde então.

“Quando eu cheguei, lembro que fiquei muito emocionado. E todos os anos que volto, vejo o carinho dos fãs, entendo mais sobre a beleza do país. Claro que existe uma evolução. Naquela época, quando conquistei o campeonato, eu tinha 22, 23 anos”.

“Foi um momento especial, mas eu era muito jovem. Então eu acho que não pude desfrutar do momento tanto quanto gostaria. Mas, hoje, tendo 36 anos, eu estou mais maduro e mais consciente do meu ambiente. Eu me conheço muito mais também. Sei quais são meus valores, minhas lutas. Mas, no final, ainda há aquele piloto agressivo, ambicioso, mas em uma versão diferente”.

O heptacampeão ainda voltou a falar do ídolo Senna para falar sobre um desejo que tem de emular uma das características marcantes do tricampeão junto do povo britânico.

“Quando olho para a história e penso no Muhammed Ali, nas suas lutas, gostaria de ter visto. Vi várias corridas de Niki [Lauda], Ayrton, quando ele tentou conquistar sua primeira vitória no Brasil, incorporando esse espírito brasileiro”.

“Esse era o meu sonho, fazer algo do tipo, ajudando a mobilizar e influenciar de modo positivo as pessoas como Ayrton, mas acho que ainda não conseguir chegar nesse ponto na Inglaterra. Mas tenho um apoio muito grande dos ingleses”.

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