Últimas notícias

F1: Maldonado esperava ir para a Ferrari após conversas em 2013

Marcado por trapalhadas e batidas na Fórmula 1, piloto venezuelano diz ter 'flertado' com o time de Maranello

#31 Dragonspeed Oreca 07: Pastor Maldonado

Foto de: Marc Fleury

Ex-piloto de Williams e Lotus, o venezuelano Pastor Maldonado disse que esteve "próximo" de se juntar à Ferrari na temporada 2014 da Fórmula 1, depois de conversas com a cúpula da escuderia italiana.

Maldonado venceu o GP da Espanha de 2012 pela Williams em sua 24ª corrida na F1, mas não foi capaz de conseguir outro pódio antes de deixar a categoria máxima após sua quinta temporada, em 2015.

Sua passagem pela Williams terminou cedo depois de uma decepcionante campanha em 2013, marcada por uma crise quando Maldonado pensou que alguém da equipe mexia com seu carro antes do GP dos Estados Unidos.

Leia também:

Apesar de ter um acordo até 2015, os patrocinadores de Maldonado negociaram uma saída antecipada e ele se mudou para a equipe Lotus, onde passou os dois últimos anos de sua carreira na F1.

No entanto, Maldonado revelou que manteve conversas com a Ferrari durante 2013 e achou que poderia se juntar à escuderia na temporada seguinte. O venezuelano, porém, acabou preterido pelo finlandês Kimi Raikkonen, campeão de 2007 pelo time de Maranello.

"Eu era o cara, eu era o rosto novo na F1", disse Maldonado em entrevista ao podcast Beyond The Grid, da F1. "Como Max Verstappen hoje. Como Robert Kubica na época. Eu era o cara. As pessoas vinham até mim, felizes em falar comigo”.

“O que não ficou claro foi o relacionamento com os patrocinadores [empresa petrolífera venezuelana PDVSA], é claro. Houve muito conflito de interesses. Mas em algum momento chegamos muito perto da Ferrari. Eu estava esperando a mudança na época. Era a minha vez”.

Maldonado acredita que qualquer chance de ir para a escuderia foi por água abaixo em 2014, quando Stefano Domenicali deixou o cargo de chefe da equipe. Depois, o presidente Luca di Montezemolo também deixou a Ferrari.

"Perdemos os contatos e a comunicação e nos concentramos em outros lugares", disse o venezuelano. "Eu nunca estive em Maranello, mas tivemos algumas reuniões na pista. Eu conheci Domenicali algumas vezes e também di Montezemolo”.

Maldonado disse que cogitou um retorno à Williams, mas a confusão de 2013 dificultou uma eventual volta. "Esperávamos ter o melhor carro da história da Williams, mas tivemos o pior carro de todos os tempos”, afirmou

Sua mudança para a Lotus não foi produtiva, com a equipe sofrendo drasticamente com o início da era dos motores turbo-híbridos V6 em 2014. Fornecedora de motores da Lotus, a Renault tinha baixa confiabilidade e desempenho, enquanto a Williams passou da parte de trás do grid para os pódios com um carro novo impulsionado pela Mercedes.

Maldonado insiste que relembra sua carreira na F1 como um homem "feliz", acrescentando: "Não apenas porque tive a chance, mas estou feliz por todas as conquistas da minha carreira".

No entanto, quando lhe foi dito que ele poderia ter conseguido mais, Maldonado disse: “Muito mais. Quando você vê alguns pilotos na F1, você diz 'oh meu Deus, eu posso fazer muito melhor do que isso. Mesmo agora. Mas talvez não seja mais o meu momento”.

GALERIA: Maldonado foi o único vencedor da Venezuela; veja lista dos países

1 - Grã-Bretanha: 285 vitórias
A terra da Rainha é o país com maior sucesso na Fórmula 1, tendo Lewis Hamilton como seu grande campeão. Além de pentacampeão, vários outros ingleses triunfaram com as cores reais: Damon Hill, Stirling Moss, Jenson Button, Graham Hill, James Hunt, Tony Brooks, John Surtees, Mike Hawthorn, Peter Collins, Johnny Herbert, Innes Ireland, Peter Gethin
1 - Grã-Bretanha: 285 vitórias
Antes da estréia de Hamilton, quem dominava as estatísticas dentro do Reino Unido era o "Leão" Nigel Mansell, que se aposentou com 31 vitórias na categoria.
1 - Grã-Bretanha: 285 vitórias
Mas as ilhas britânicas já tiveram outros ídolos. Vindo de Escócia, Jackie Stewart encantou o mundo do automobilismo entre os anos 60 e 70.
1 - Grã-Bretanha: 285 vitórias
Pouco antes de Stewart, um conterrâneo seu brilhou pelos autódromos de todo o mundo, seu nome era Jim Clark, que abocanhou 25 vitórias ao longo da carreira. Depois do fim da cerreira dos escoceses de ouro, demorou algumas décadas para que surgisse David Coulthard, o último representante da nação a vencer na F1.
1 - Grã-Bretanha: 285 vitórias
Com números menos vistosos estão os representantes mais isolados da Grã-Bretanha, os norte-irlandeses Eddie Irvine e John Watson conquistaram juntos 9 das 285 vitórias da coroa.
2 - Alemanha: 178 vitórias
Se Michael Schumacher fosse um país, seria o quarto maior vencedor da história. Além dele, vários outros alemães se destacaram nas pistas pelo mundo. Curiosamente, antes de sua estreia, os germânicos tinham apenas três vitórias na F1, conquistadas por Wolfgang Von Trips (2) e Jochen Mass (1).
2 - Alemanha: 178 vitórias
Na mesma geração de Schumacher, vieram outros dois vencedores: seu irmão Ralf Schumacher e Heinz-Harald Frentzen. Depois do trio, quem mais se destacou foi Sebastian Vettel, que continua buscando vitórias para os alemães atualmente.
2 - Alemanha: 178 vitórias
Entre os aposentados, o segundo alemão com mais vitórias é Nico Rosberg, que encerrou a carreira em 2016 com 23 vitórias e um título mundial.
3 - Brasil: 101 vitórias
O país verde-amarelo começou a acumular vitórias na década de 70, mas foi Ayrton Senna quem consolidou os números do país entre o fim dos anos 80 e começo da década de 90. O tricampeão conquistou ao todo, 41 vitórias na F1.
3 - Brasil: 101 vitórias
Outra lenda das pistas, Nelson Piquet, triunfou com carros menos dominantes e nunca teve a oportunidade de estabelecer uma hegemonia nas pistas, apesar de ter sido campeão de três dos campeonatos mais disputados da história. Se aposentou com 23 vitórias na categoria.
3 - Brasil: 101 vitórias
Emerson Fittipaldi desfrutou de carros competitivos por menos tempo do que esteve na F1. O bicampeão mundial somou 14 vitórias na carreira, pouco mais do que as 11 de Felipe Massa e Rubens Barrichello. José Carlos Pace, faleceu com 1 conquista para o país.
4 - França: 79 vitórias
Alain Prost foi o grande nome de uma fábrica de talentos trazidos pela Renault e outras empresas francesas para a F1. O "professor", se aposentou em 1993 com quatro títulos e 51 vitórias. As outras 28 conquistas do país vieram pelas mãos de René Arnoux, Jacques Laffite, Didier Pironi, Maurice Trintignant, Patrick Depailler, Jean-Pierre Jabouille, Patrick Tambay, François Cevert, Jean-Pierre Beltoise, Jean Alesi, e Olivier Panis.
5 - Finlândia: 52 vitórias
O país nórdico tem uma tradição de criar grandes automobilistas. Kimi Raikkonen é o maior representante da gelada nação, tendo triunfado 21 vezes na categoria, uma a mais do que o piloto que substituiu na McLaren em 2002.
5 - Finlândia: 52 vitórias
Mika Hakkinen conquistou todas as suas 20 vitórias entre o fim de 1997 e 2001. No mesmo período, foi duas vezes campeão mundial da categoria. Além dele e de seu sucessor, triunfaram na F1 Keke Rosberg, Valtteri Bottas e Heikki Kovalainen.
6 - Itália: 43 vitórias
A Ferrari é a equipe mais vitoriosa da história da F1. No entanto, os pilotos da terra da bota nunca foram tão competitivos quanto na primeira década da modalidade. Os representantes do país nessa lista são: Alberto Ascari, Riccardo Patrese, Giuseppe Farina, Michele Alboreto, Giancarlo Fisichella, Elio de Angelis, Luigi Fagioli, Piero Taruffi, Luigi Musso, Giancarlo Baghetti, Lorenzo Bandini, Ludovico Scarfiotti, Vittorio Brambilla, Alessandro Nannini e Jarno Trulli.
7 - Austrália:  42 vitórias
Jack Brabham colocou a terra dos cangurus no mapa do esporte, tornando-se tricampeão e dono da própria equipe. Depois de sua aposentadoria em 1970, surgiu outro vencedor e campeão: Alan Jones que sagrou-se campeão em 1980.
7 - Austrália:  42 vitórias
Nos últimos 20 anos, a Austrália voltou a sorrir na F1, sempre com a Red Bull. Primeiro Mark Webber, depois Daniel Ricciardo conquistaram vitórias para a fabricante de energéticos. O jovem sorridente tenta agora buscar conquistas por outra equipe.
8 - Áustria:  41 vitórias
A Áustria teve apenas 16 pilotos na F1 até hoje. No entanto, três deles deixaram suas marcas na F1. A maior lenda é Niki Lauda, que conquistou o tricampeonato e subiu 25 vezes ao topo do pódio. Outro a sagrar-se campeão foi Jochen Rindt, que não viveu para saber da conquista. Além deles, Gerhard Berger venceu corridas pelo pequeno país europeu.
9 - Argentina: 38 vitórias
Juan Manuel Fangio encantou o mundo nos anos 50, vencendo 24 vezes por quatro equipes diferentes e alcançando o título cinco vezes. Além dele, outros hermanos que brilharam na F1 foram Carlos Reutemann e José Froilán Gonzalez.
10 - Estados Unidos: 33 vitórias
Apesar de serem apaixonados por automobilismo, os americanos possuem resultados modestos na F1, se levarmos em conta o sucesso do país em outras competições. Phil Hill foi o primeiro campeão, em 1961.
10 - Estados Unidos: 33 vitórias
Depois de Hill, o ítalo-americano Mario Andretti encantou o mundo e foi campeão em 1978. Além dos dois, venceram na F1 Dan Gurney, Bill Vukovich, Peter Revson, Johnnie Parsons, Lee Wallard, Troy Ruttman, Bob Sweikert, Pat Flaherty, Sam Hanks, Jimmy Bryan, Rodger Ward, Jim Rathmann e Richie Ginther.
11 - Espanha: 32 vitórias
Único representante do país a conquistar títulos na F1 até o momento, Fernando Alonso é também responsável por 100% das vitórias de sua terra natal. Ele conquistou suas vitórias por Renault, McLaren e Ferrari, entre 2003 e 2013.
12 - Canadá: 17 vitórias
O sucesso do país na F1 está diretamente ligado a um sobrenome: Villeneuve. No fim dos anos 70, surgia Gilles Villeneuve, apontado por muitos como um dos grandes talentos da história da categoria. No entanto, ele teve uma morte prematura nas pistas e não teve chance de estampar seu nome na galeria dos campeões.
12 - Canadá: 17 vitórias
Mas seu filho, Jacques honrou o sobrenome logo em seus primeiros anos na F1 e conquistou o mundial já em sua segunda temporada. Ele acumulou 11 vitórias ao todo.
13 - Nova Zelândia: 12 vitórias
Campeão mundial em 1967, Denny Hulme foi contratado pelo compatriota Bruce McLaren para ser seu companheiro na equipe que foi em 1968 100% neo-zelandesa. Hulme conquistou ao todo, oito vitórias na F1, seis delas pela equipe do colega.
13 - Nova Zelândia: 12 vitórias
Antes de fundar a própria equipe em 1966, Bruce McLaren já havia vencido três vezes pela Cooper. Ele ainda teve o prazer de vencer uma vez por seu time antes de falecer em 1970.
14 - Suécia: 12 vitórias
O maior expoente do país nórdico na F1 foi Ronnie Peterson, que conquistou 10 vitórias antes de morrer em um acidente em 1978. Além dele, Jo Bonnier e Gunnar Nilsson venceram corridas na categoria.
15 - Bélgica: 11 vitórias
O país dos famosos chocolates produziu dois vencedores na F1 até hoje. Jacky Ickx, que foi duas vezes vice-campeão, e Thierry Boutsen.
16 - África do Sul: 10 vitórias
Outro piloto responsável por conquistar todas as vitórias de seu país na F1 foi Jody Scheckter, que ainda foi campeão mundial em 1979 com a Ferrari.
17 - Suiça: 7 vitórias
O vice-campeão de 1974, Clay Regazzoni, conquistou cinco vitórias ao longo de sua carreira na F1. Jo Siffert foi o responsável pelos outros dois triunfos.
18 - Colômbia: 7 vitórias
Assim como Alonso e Scheckter, Juan Pablo Montoya conquistou todas as vitórias de seu país na F1, algo que o próximo piloto da lista também fez.
19 - Holanda: 7 vitórias
A sensação da F1 atual, Verstappen conquistou todas as vitórias holandesas na F1 e com isso atraiu uma legião de fãs que acompanham o piloto pelas corridas no mundo todo, em especial as que acontecem na Europa.
20 - México: 2 vitórias
Pedro Rodríguez esteve na Fórmula 1 entre 1963 e 1971, chegando ao lugar mais alto do pódio na África do Sul e na Bélgica.
21 - Polônia: 1 vitória
Robert Kubica estreou como uma das promessas da F1 em meados dos anos 2000 e triunfou no GP do Canadá em 2008, pela BMW Sauber.
22 - Venezuela: 1 vitória
Último representante da América do Sul a vencer na F1, Pastor Maldonado chocou o mundo do automobilismo ao triunfar no GP da Espanha de 2012, sua única vitória em uma turbulenta carreira na categoria.
23 - Mônaco: 1 vitória
Após uma boa estreia na F1 em 2018 pela Alfa Romeo Sauber, Charles Leclerc foi contratado pela Ferrari e logo em seu primeiro ano com a equipe de Maranello, conquistou a primeira vitória dele e de seu país na categoria.
36

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior Leclerc vs Vettel e Ferrari vs Mercedes em jogo no GP da Itália
Próximo artigo GALERIA: As atualizações das equipes para o GP da Itália de F1

Principais comentários

Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Motorsport prime

Descubra conteúdo premium
Assinar

Edição

Brasil