F1: Mercedes abre o jogo suas possibilidades no GP do Azerbaijão

Hamilton e Russell reclamaram bastante do porpoising enfrentado pelo W13 em Baku; confira

Lewis Hamilton, Mercedes W13

Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images

Após a expectativa gerada pelo bom desempenho de George Russell no GP da Espanha de Fórmula 1, a Mercedes 'empacou' em Mônaco e não começou bem o fim de semana do GP do Azerbaijão, com o britânico terminando o segundo treino livre de Baku apenas em sétimo.

Lewis Hamilton, seu companheiro e compatriota, foi somente 12º, após bom sexto lugar na sessão prática inaugural. A primeira atividade de pista, porém, é menos representativa, de modo que o cenário traçado pela equipe alemã não é dos mais otimistas.

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E quem admite é Andrew Shovlin, chefe de engenharia de pista das Flechas de Prata. O britânico destacou que o time germânico precisa de "melhorias fundamentais" depois de uma sexta-feira marcada pelo forte porpoising do W13 no Azerbaijão.

"Temos trabalho a fazer para encontrar tempo em volta única e em ritmo de corrida. O equilíbrio não é um problema importante, mas estamos com falta de aderência nas curvas e, nas retas, [o porpoising] é desconfortável aos pilotos, então precisamos melhorar isso da noite para o dia", disse.

“Nossa velocidade nas retas também não é ótima, mas parte disso se deve ao fato de quicarmos. Tivemos algumas peças novas no carro hoje, então analisaremos se elas estavam contribuindo para nossos problemas. No geral, não estamos em uma boa posição e precisamos buscar algumas melhorias fundamentais, não sendo apenas uma questão de ajuste fino", seguiu Shovlin, admitindo as dificuldades da Mercedes.

Hamilton, aliás, ecoou o discurso do engenheiro. “A coisa mais difícil de hoje foi a quicada, estou um pouco dolorido. Estamos enfrentando os mesmos problemas da última corrida. Tentamos algo experimental no meu carro na segunda sessão: não foi ótimo, mas pelo menos tentamos e conseguimos alguns dados úteis para analisar. Provavelmente voltaremos à configuração original", explicou o heptacampeão mundial.

"Eu não posso te dizer uma área específica que está nos custando a diferença de 1s3 ou 1s6 para o ponteiro. Muito disso parece estar na reta, mas precisamos baixar a cabeça esta noite e encontrar soluções", assumiu.

Russell, que ficou a 1s3 do líder Charles Leclerc, monegasco da Ferrari, afirmou: “Agora, com os carros tão perto do chão, nas curvas de alta velocidade, eles estão totalmente 'quicantes', não é nada confortável pilotar."

"Eu não sei o que o futuro reserva para esta era dos carros (da F1 em geral), mas não quero nos ver correndo assim pelos próximos quatro anos, então, para todos nós, as conversas serão necessárias, pois estamos todos no mesmo barco", completou.

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