F1: Pérez diz que corridas sprint são "muito chatas"

Categoria já está revisando o formato antes de uma possível expansão em 2022

Sergio Perez, Red Bull Racing, in the Press Conference

Sergio Perez, Red Bull Racing, in the Press Conference

FIA Pool

Sergio Pérez disse que as corridas sprint da Fórmula 1 são "muito chatas" para os pilotos e fãs, e acredita que não "trazem nada" para a categoria em seu atual formato.

A F1 realizou sua segunda corrida sprint neste sábado, em Monza, depois de estrear a prova em julho em Silverstone, definindo o grid para o GP de domingo.

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O mexicano da Red Bull, Pérez, começou e terminou a corrida da Itália em nono lugar, mas foi um dos poucos pilotos a fazer uma ultrapassagem, passando Lance Stroll na volta 10.

'Checo' explicou que a dificuldade nas ultrapassagens e a falta de degradação dos pneus em Monza significava que “não havia realmente nada a fazer”.

Questionado pelo Motorsport.com sua opinião sobre o formato de corrida sprint até agora, Pérez o classificou de “muito chato”.

“Não há nada acontecendo nisso, e não vejo vantagem em ter a corrida sprint”, disse o piloto da Red Bull.

“Posso imaginar que também seja chato para os fãs e chato para os pilotos. Não traz nada, para ser honesto.”

Pérez acrescentou: “Acho que no momento, como está, o formato atual, não acho que traga nada."

“Mas obviamente isso foi feito para melhorar o show, e vamos ver se os fãs estão felizes com isso.”

A F1 está programada para receber três corridas sprint neste ano, e já está revisando o formato antes de uma possível expansão em 2022.

O diretor esportivo da categoria, Ross Brawn, revelou ao Motorsport.com esta semana que uma opção seria tornar essas provas autônomas, sem influência no grid de largada de domingo.

Mas 'Checo' sente que o maior problema agora era o delta do ritmo necessário para ultrapassar um carro da frente, especialmente em uma pista como Monza.

“O problema que temos é com os carros de Fórmula 1 atuais, para realmente ultrapassar, é necessário um delta muito grande entre os carros”, disse.

“Para conseguir isso, você tem que ter algum tipo de degradação. Acho que provavelmente também seguiram os caminhos errados. Mas não sei onde pode ser um bom lugar para experimentar."

Pérez reconheceu que, se os carros redesenhados em 2022 conseguirem reduzir o delta necessário, então “provavelmente isso pode trazer algo” para a F1.

“Os fãs vão gostar um pouco mais de ultrapassagens na corrida,” disse o mexicano.

“Mas com os atuais, é muito difícil conseguir alguma coisa.”

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